Quando Harvey Weistein começou a ser acusado de assédio sexual por dezenas de mulheres em outubro de 2017, uma das poucas pessoas que vieram a público defendê-lo foi Lindsay Lohan.

Num vídeo no Instagram que posteriormente apagou, a atriz dizia que o produtor nunca lhe tinha feito mal nenhum durante os vários filmes que fizeram juntos e acrescentava: "Acho que toda a gente precisa de parar; acho que está errado."

Os comentários tiveram algum impacto, mas perderam-se na voragem mediática à volta do caso e do nascimento dos movimentos #MeToo e Time´s Up, tanto mais que Lindsay Lohan, desacreditada por causa dos seus próprios escândalos, está longe dos melhores tempos dos filmes "Giras e Terríveis" e "Que Sorte a Minha!".

Agora, numa nova entrevista ao jornal britânico The Times, ela insiste que não tem histórias de assédio sexual para partilhar e não tem uma grande opinião de quem o faz.

"Realmente não tenho nada a dizer. Não posso fazer de algo que não vivi, não é?", argumentou, antes de acrescentar que apoia muito as mulheres mas "não posso alinhar com as que só querem atenção ou julgamentos nas redes sociais".

"Se acontece naquele momento, fala-se naquele momento. Faz-se com que seja a sério apresentando queixa à polícia. Vou detestar-me por dizer isto, mas acho que parecem fracas ao falarem contra todas estas coisas quando elas são todas mulheres fortes. Temos todas estas raparigas a virem a público, que nem sabem quem são, que o fazem para chamar a atenção. Isso desvia a atenção do que aconteceu", defendeu.

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