O produtor e compositor Bizarrap, as cantoras María Becerra, Tini Stoessel, Cazzu, Nicki Nicole e o ex-líder da banda Divididos, Ricardo Mollo, fazem parte da longa lista de artistas que manifestaram apoio à cantora.
Membros do partido de direita Proposta Republicana (PRO), aliado do presidente ultraliberal, também expressaram apoio à artista que ganhou fama ainda criança nas novelas "Casi Ángeles" e "Chiquititas".
"Respeito, embora não compartilhe, que o seu plano (de governo) dê as costas ou não priorize a cultura, mas acredito que a demonização de uma indústria e das pessoas que a compõem não é o caminho. Sinto que a assimetria de poder entre você e àqueles que ataca por pensar diferente, além das informações falsas, tornam o seu discurso injusto e violento", respondeu Espósito em carta ao presidente nas redes sociais.
O presidente respondeu hoje: “O problema aqui não é uma atriz. É uma arquitetura cultural desenhada para sustentar o modelo que beneficia os políticos. Bom, viemos para acabar com isso".
Milei criticou publicamente a artista várias vezes desde que a militante feminista publicou uma mensagem na qual afirmou que era "perigoso e triste que existam pessoas que votem em um antidireito", após a sua vitória eleitoral em agosto.
Em entrevista à emissora La Nación+, o presidente também fez um trocadilho com seu apelido e a palavra 'depósito'. Nas redes sociais, afirmou: "Além disso, dizem que 'a grande artista' não canta, mas usa play-back".
Lali Espósito, de 32 anos, começou como atriz aos 10 anos. Estudou teatro e cinema antes de iniciar a carreira musical e participar em digressões internacionais com Katy Perry, Camila Cabello e Ricky Martin, além de compor e lançar cinco álbuns solo.
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