Após circularem informações contraditórias, a revista Variety confirmou que o ator Armie Hammer está a vender férias nas ilhas Caimão, onde vive.
Envolvido num escândalo sexual e ostracizado em Hollywood, surgiram novas fotografias do ator na semana passada nas redes sociais e nos tabloides que pareciam mostrá-lo a trabalhar com uniforme numa estância turística, circulando até um panfleto a promover que estava ligado à assistência aos clientes.
Na altura, um funcionário do hotel disse que o panfleto tinha sido uma partida e o ator era um hóspede, enquanto o seu advogado assegurou que se tratava de uma falsificação.
No entanto, uma outra fonte entrou em contacto com a revista Variety e disse que o hotel estava a tentar proteger Hammer e ele está mesmo a trabalhar no hotel como vendedor de "timeshare" (tempo partilhado, uma modalidade de férias por um período determinado a cada ano).
"Ele está a trabalhar na estância e a vender 'timeshare'. Está a trabalhar num cubículo. A verdade é que ele está completamente falido e está a tentar preencher os dias e ganhar dinheiro para sustentar a sua família", revelou esta fonte, que pediu para manter o anonimato.
Antes, acrescentou, Armie Hammer trabalhou como administrador de um complexo de apartamentos nas ilhas Caimão, onde viveu na infância e regressou para estar próximo da ex-mulher Elizabeth Chambers e dos dois filhos.
Apesar de ser o bisneto de Armand Hammer, um poderoso magnata do petróleo e das artes, a fonte esclareceu que o ator de 35 anos não é sustentado pela família e precisa trabalhar num emprego normal e respeitável para ganhar dinheiro pois não consegue trabalhos em Hollywood.
Revelado pelo filme "A Rede Social" (2010), Armie Hammer viu a carreira disparar com "Chama-me Pelo Teu Nome" (2017), mas foi despedido pela agência de talentos que o representava e perdeu todos os projetos com os estúdios de Hollywood após uma conta anónima nas redes sociais ter revelado em janeiro de 2021 mensagens privadas alegadamente com detalhes gráficos sobre fantasias sexuais com antigas namoradas, a que se seguiram algumas semanas mais tarde acusações de abusos sexuais, emocionais e mentais.
O estúdio de "Morte no Nilo", o seu último filme lançado em Hollywood em fevereiro de 2022, deixou-o de fora dos cartazes individuais e apenas apareceu poucos segundos e em pequenos segmentos do trailer. Não deu entrevistas de promoção.
O ator desmentiu as acusações, dizendo que todas as relações foram completamente consensuais, e esteve várias vezes numa clínica de reabilitação.
Em dezembro de 2021, o 'site' TMZ disse que a polícia tinha concluído a sua investigação sobre as denúncias e entregara as conclusões ao Ministério Público do Condado de Los Angeles, sendo improvável que viesse a ser acusado de qualquer crime.
Em maio deste ano, o seu advogado disse à Variety que "nunca houve um caso".
"Muita gente pensa que houve. Nunca houve uma ação judicial, nunca houve um processo criminal. A comunicação social está obcecada com esse assunto. Nunca se transformou em litígio ou numa acusação criminal contra ninguém. Isso foi um equívoco", explicou Andrew Brettler.
O caso tornou-se gigantesco por outras razões, argumentou: "Era o início da pandemia, toda a agente estava em casa, lendo todos aqueles tweets. Tem-se um ator bonito conhecido a ser acusado de interações lascivas e excêntricas com mulheres. Cativou a atenção do público, mas foi completamente desproporcional – na medida em que nunca houve nada em tribunal. Não havia nada que eu pudesse resolver além de ajudá-lo a gerir a sua imagem na imprensa".
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