Sob o lema “ao vivo ou morto”, a Circuito “chama a comunidade artística e o público a juntar-se numa fila/manifestação que pretende sensibilizar para a importância destes locais para a cena musical nacional”.

As filas irão formar-se pelas 15h00 no Lux-Frágil, em Lisboa, no Maus Hábitos, no Porto, no Carmo 81, em Viseu, e na Sociedade Harmonia Eborense, em Évora.

A manifestação de hoje é o culminar de uma campanha, iniciada no dia 8 deste mês, criada “em resposta à cada vez maior ameaça à sobrevivência de 27 salas de programação de música em todo o país”, e “protagonizada por nomes de vários quadrantes da música nacional como Gisela João, Tomás Wallenstein, Marfox, Yen Sung e Hélio Morais”.

A associação Circuito é constituída por 27 salas, entre as quais, além daquelas onde vai decorrer a manifestação, o Hot Clube de Portugal, a Casa Independente, o Musicbox, o RCA Club (em Lisboa), o Salão Brazil (Coimbra), o Barracuda, o Passos Manuel (Porto), o Bang Venue (Torres Vedras), a Casa – Oficina os Infantes (Beja) e o Alma Danada (Almada).

Estas 27 salas, segundo a Circuito, promoveram no ano passado “7.537 atuações musicais, envolvendo milhares de autores, intérpretes e outros profissionais do espetáculo, para uma audiência de 1.178.847 pessoas”.

“A sobrevivência destas salas está em risco iminente”, alerta, apelando “à implementação urgente de medidas de apoio e estratégias públicas de proteção e valorização deste setor”.

Salvaguardando que não defende a reabertura destes espaços, “até se decidir que estão reunidas as condições necessárias para retomar a atividade”, a Circuito pede “a abertura urgente do discurso político à valorização e reconhecimento formal e definitivo de todas as práticas artísticas, culturais e de socialização, como forma de combate à secundarização e estigmatização das práticas e dos agentes culturais enquanto atores sociais”.

A associação salienta que “as salas e clubes de programação de música distinguem-se por serem espaços de música e cultura com uma programação própria”, reforçando que “atividade cultural é a razão de ser destes espaços e a programação de música está no centro da sua linha de atuação”, sendo a “venda de álcool, alimentação ou outros subsidiária e dependente da atividade cultural”.

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