A mostra, composta por 80 imagens “inéditas e inauditas” escolhida entre 40 mil imagens do arquivo do artista, “pretende ser uma reflexão sobre as qualidades mediúnicas e materiais da câmara lúcida de Restiffe - são mais de 30 anos a disparar película de 3200 ASA duma Leica rangefinder rangerover”, refere a Galeria Zé dos Bois em comunicado.

“Amanhã de Manhã” é a “primeira grande exposição” do artista brasileiro em Portugal.

“Encenando uma série de elucubrações acerca da especificidade dos mecanismos de representação e captação fotográfica, a mostra pretende ser, de forma crua e analítica, uma interpretação do poscénio da obra do artista. Um mergulho num poço de imagens dentro de imagens, sequências cinematográficas, espelhos e reflexos, pintura a óleo e reproduções d’arte - modelo câmara ação suspensão”, descreve a Zé dos Bois.

A fotografia de Mauro Restiffe “conjura a realidade ao sublime da irrealidade da imagem, liga a consciência da memória ao seu tempo futuro, opera a sutura do fantasma da imagem ao espectro das vidas comuns, ao banal, ao vulgar e partilhado, pertencendo a todos e a ninguém ao mesmo tempo”.

“Amanhã de Manhã” estará patente até 31 de julho.

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