Com carreira começada em 1984, em New Jersey, os Yo La Tengo – Ira Kaplan, Georgia Hubley e James McNew - são já uns veteranos do indie-rock, com várias presenças em Portugal, país a que regressam para a apresentação do seu último álbum “Fade”, o 13º de originais.

O sítio de música Pitchfork, que lhe deu a nota 8,1 (em dez) escreveu que “Fade” pode ser “tão aventureiro como os álbuns mais ecléticos da banda, mas aplica a sua miríade de camadas de uma forma mais subtil”. As músicas deste disco “podem não anunciar um grande dia que aí vem, mas ‘Fade’ é uma banda sonora completamente envolvente para ir do anoitecer ao amanhecer, passando por uma noite escura”.

Mas a já habitual programação pela noite dentro da sala do Porto arranca com o DJ brasileiro Tahira, que explora sonoridades dançantes da música negra, com influências do jazz, soul, funk, e também dos ritmos latinos e africanos. Os discos, onde tanto podem estar Nina Simone como Fela Kuti, Curtis Mayfield como The Roots, começam a girar por volta das 22:30 nos bares da Casa da Música.

Às 23.00 será o momento dos portugueses TapeJunk e Minta & The Brook Trout, com especial destaque para esta banda que com o seu álbum “Olympia”, feito após uma digressão pelo Canadá e EUA e refletindo os grandes espaços norte-americanos, conquistou lugar de destaque nas listas de melhores álbuns nacionais do ano passado.

A programação do Optimus Clubbing completa-se o DJ Floting Points (alter-ego de Sam Sheperde) que atua no bar Casa da Música (consumo obrigatório de 10 euros), um animador de pistas que pisa terrenos estéticos tão variados como o house, o hip hop, o techo ou o jazz e que terá a companhia dos DJ Rui Trintaeum e João Semedo.

@Lusa

Videoclip de "Ohm":