A Hipgnosis, empresa britânica especializada na gestão de fundos musicais, acrescentou, desta forma, a estrela musical de 28 anos a uma lista já ‘recheada’ de artistas como Leonard Cohen, Shakira ou os Red Hot Chili Peppers.
O acordo inclui mais de 290 canções editadas até ao final de 2021 pelo artista canadiano, como os sucessos "Baby", "Sorry", "What Do You Mean?" e "Love Yourself", revelou a empresa britânica em comunicado.
Embora a empresa não tenha divulgado os valores envolvidos no negócios, vários meios de comunicação como Billboard, Rolling Stone ou The Wall Street Journal noticiaram que este equivale a cerca de 200 milhões de dólares.
Fonte ligada ao processo confirmou este valor à agência France-Presse (AFP).
Bieber lançou seis álbuns de estúdio até ao momento, bem como vários álbuns de compilações, mas também dezenas de singles e colaborações com outros artistas.
"O impacto de Justin Bieber na cultura global nos últimos 14 anos foi excecional", salientou o fundador e CEO da Hipgnosis, Merck Mercuriadis, ex-empresário de Elton John.
Esta negócio ocorre depois de um 2022 dificil para Bieber, afetado por problemas de saúde que levaram o canadiano a cancelar parte da sua digressão, incluindo uma passagem por Portugal.
Em junho, numa mensagem vídeo para os 260 milhões de seguidores, o artista já tinha revelado que adiaria alguns concertos da digressão por causa de uma paralisia facial, causada pela síndrome de Ramsay-Hunt.
O acordo multimilionário para a venda do seu catálogo é bastante incomum para um artista de 28 anos, já que a maioria destas grandes operações foi realizada por músicos na fase final de carreira e com um legado musical consolidado.
Bob Dylan, Bruce Springsteen, Neil Young ou Sting são algumas das estrelas que nos últimos anos venderam os direitos das suas canções por grandes quantias para diferentes empresas.
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