“Neste espetáculo, Tito Paris, passará pelas quatro décadas de música, que celebram toda a sua diversidade e obra multicultural, onde cabe todo o imenso mundo lusófono, todas as influências e vivências”, lê-se num comunicado divulgado esta quarta-feira.
A celebração “terá convidados e participações especiais, de artistas que sempre fizeram parte do seu mundo, porque a vida e música de Tito só assim faz sentido, em partilha”.
Natural do Mindelo, na ilha cabo-verdiana de S. Vicente, Aristides Paris começou por tocar violão, depois baixo, bateria, seguindo-se outros instrumentos, incluindo o cavaquinho cabo-verdiano.
Em 1982, o cantor Bana (1932-2013), a mais internacional voz cabo-verdiana até então, convidou-o para fazer parte da sua banda, o que fez com que Tito Paris se mudasse para Lisboa.
A carreira de Tito Paris a solo teve início em 1987, com o álbum “Fidjo Maguado” (“Filho Magoado”).
Seguiram-se outros álbuns, alguns com o selo da discográfica norte-americana MB Records. Em 1985, produziu o primeiro álbum de Cesária Évora, para quem compôs “Regresso”.
Ao longo de mais 30 anos de carreira, Tito Paris trabalhou, entre outros, com Dany Silva, Paulino Vieira, Paulo de Carvalho, Celina Pereira, Vitorino, Mariza e Boss AC.
Portugal reconheceu o seu papel artístico na criação de pontes entre os países lusófonos e, em 2017, o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou-o com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique.
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