Marcado pela experimentação, com muitos convidados e um mergulho na vulnerabilidade, vivência e descobertas da cantautora de Leiria, “alla”, lançado pela editora Omnichord, é o segundo disco de originais de Surma e surge cinco anos depois da estreia, com “Antwerpen”.
O título, “alla”, uma palavra sueca que significa “todos”, “sem género”, sublinha Débora Umbelino, remete para a liberdade e transversalidade que marcam o álbum, avança a editora em comunicado.
“Nos 10 temas do álbum, Surma mergulha na perceção de si mesma, na memória, na família, nos amigos, nas suas referências, e exalta a vida, com os seus altos e baixos, com as suas alegrias e os seus escapes. Fá-lo intensa e livremente, sem géneros ou estilos, celebrando o impulso e a certeza que sempre teve em assumir a sua identidade”, partilhou a Omnichord.
Ao longo dos últimos cinco anos, Surma somou múltiplas experiências, que a levaram a atuar de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, a Guangzhou, na China, passando pelo Brasil, Islândia, Coreia do Sul, Eslovénia e muitos outros palcos de cidades e festivais de 18 países. Também marcante foi a participação no disco dos 5.ª Punkada, formado por músicos da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra.
O novo disco brota desse conjunto de experiências e de conhecimentos acumulados e conta com um vasto leque de colaborações: João Hasselberg, Pedro Melo Alves, Rui Gaspar, Pedro Marques, Cabrita, Victor Torpedo, Selma Uamusse, Ana Deus, noiserv, Ecstasya, Joana Guerra e Angelica Salvi.
Lançado hoje em CD, vinil e plataformas ‘streaming’, “alla” é apresentado ao vivo numa digressão que arranca a 06 de dezembro, com primeiro concerto em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva.
Surma, que vai tocar na companhia de Pedro Melo Alves e João Hasselberg, atua depois no gnration, em Braga (10 de dezembro), Novo Ático - Coliseu do Porto (dia 11), GrETUA, em Aveiro (dia 16) e Culturgest, em Lisboa (dia 17).
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