Sérgio Godinho, que estreia o espetáculo a propósito dos 40 anos da Revolução de Abril, considera que a democracia está "num momento muito, muito difícil" e que é preciso lutar por ela, "mesmo que seja tão imperfeita", como declarou à Lusa.

O espetáculo tem como mote a palavra "Liberdade", que também é o título de uma canção do músico, do álbum "À queima-roupa", de 1974.

"O 25 de Abril tem o cognome meritório de 'Dia da Liberdade'. Acho que, em muitas das minhas canções, é aquilo que perpassa e que entretece todo o meu universo", afirmou o músico à agência Lusa.

No espetáculo, Sérgio Godinho deverá interpretar “Os vampiros”, de José Afonso, e temas seus, com novos arranjos, nomeadamente “Liberdade”, “Só neste país” e “Etelvina”, este com Gisela João.

No São Luiz, além dos três concertos que se realizam hoje, na sexta-feira e no sábado, Sérgio Godinho convidou músicos mais novos – nascidos depois da revolução – para atuarem no Jardim de Inverno do teatro, em cada uma das noites, tendo também na ideia a palavra “liberdade”.

São eles Nuno Prata (hoje), Joana Barra Vaz (na sexta-feira) e They’re Heading West e Capicua (no sábado).

Depois dos três concertos em Lisboa, Sérgio Godinho levará o espetáculo “Liberdade” a outras cidades do país, durante o mês de abril: Loulé (dia 17), Beja (dia 19), Castelo Branco (dia 23), Setúbal (dia 24), Viseu (dia 25) e Ovar (dia 26).

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