Foram recebidas “mais de 200 candidaturas” de todo o mundo, segundo nota da organização enviada à Agência Lusa.
Dos 47 escolhidos, a maioria, com 24 candidatas, são sopranos, seguem-se nove meio sopranos, oito barítonos, dois baixos, dois tenores, um contra tenor e um baixo barítono.
Deste grupo, seis são portugueses, sendo os restantes originários da Coreia do Sul, Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Áustria, Suíça, Eslováquia, Ucrânia, Tailândia, França, Canadá, Arménia, Bélgica, Itália, Estónia, Espanha, Peru, China, Bulgária e Reino Unido.
A partir de 6 de abril, em Cascais, todos os candidatos apresentam-se a provas e realizam-se as semifinais, às quais o público pode assistir, os espaços escolhidos são o Centro Cultural de Cascais/Casas do Gandarinha, a Casa das Histórias Paula Rego e o Museu Condes Castro Guimarães.
A final realiza-se a 14 de abril no Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), em Lisboa.
O vencedor receberá um prémio no valor de 30.000 euros, e a possibilidade de atuar em diferentes palcos internacionais.
Adicionalmente, o TNSC “compromete-se a contratar o vencedor do ‘Grand Prix’ do Concurso para a sua temporada lírica ou sinfónica, ao passo que o Teatro Nacional da Sérvia assume o compromisso de contratar um dos laureados para a sua temporada de ópera”, segundo o documento de apresentação do concurso, ao qual a Lusa teve acesso.
O barítono russo Sergei Leiferkus presidirá ao júri internacional, que incluirá os diretores de ‘casting’ da Ópera de Viena e da Ópera da Baviera, respetivamente, Robert Körner e o violinista norte-americano Erik Malmquist, assim como os diretores artísticos do TNSC, Ivan van Kalmthout, e da Ópera Nacional da Sérvia/Novi Sad, Aleksandar Nikolić.
O júri integra ainda "cantoras de grande carreira e experiência internacionais e, ao mesmo tempo, ligadas a importantes teatros e instituições de ensino em Berlim e em Kiev”, como a soprano russa Anna Samuil, solista do ensemble da Ópera Estatal de Berlim e professora de Canto na Escola Superior de Música Hanns Eisler, também na capital alemã, e a soprano de coloratura ucraniana Maria Stefyuk.
O concurso é uma iniciativa de Sergei Leiferkus, que assume a direção artística com o pianista Adriano Jordão, e foi “pensado como ‘montra’ para os mais promissores entre os novos valores do canto operático”, de todas as tipologias vocais, entre os 18 e os 32 anos, disse à Lusa, em outubro passado, fonte da organização.
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