A 10.ª edição acontece entre os dias 7 e 11 de junho e “o festival cresce numa área de praticamente cinco hectares novos”, disse à Lusa o diretor do Primavera Sound Porto, José Barreiro, explicando que esse espaço é ainda dentro do Parque da Cidade” e foi conseguido “aproveitando as obras que a Câmara Municipal [do Porto] fez de ligação ao mar, na zona poente do parque”.

O aumento do espaço do Primavera Sound Porto “é um bocadinho consequência do ano passado”, em que organização chegou à conclusão “que o recinto tinha atingido o seu limite, com as 35 a 37 mil pessoas por dia”.

“A experiência que tínhamos proporcionado durante 10 anos estava ligeiramente em causa, porque já havia filas para quase tudo, para casas de banho, para bares, para comidas, etc. E então resolvemos fazer um novo ‘layout’ [desenho] do recinto, porque é um recinto que assim nos permite planear o festival a cinco/seis anos, porque temos uma margem de crescimento enorme e vamos estar tranquilos para as próximas edições”, referiu José Barreiro.

A organização estabeleceu a lotação da 10.ª edição nas “45 mil pessoas, no máximo”, por dia, embora as medições digam que o recinto “vai ficar com capacidade para 60 mil pessoas”.

“Só que nós não queremos de repente crescer tanto o festival, vai ser um crescimento contínuo nos próximos anos”, disse.

As alterações no recinto levaram a algumas mudanças da localização de palcos – quatro exteriores e um interior. “Permitiu-nos fazer um recinto enorme para palco principal, que sai do sítio tradicional onde estava – passando para a ficar situado perto da ‘rotunda da anémona’, numa zona que agora é relvada. E no remate poente [do Parque da Cidade] também colocamos o palco que ficava naquele bosque mais à esquerda [de quem entra no recinto]”, descreveu José Barreiro.

Além disso, aumentou a zona de restauração, “precisamente para evitar filas desnecessárias”, e foram também criadas “novas zonas de casas de banho”.

“Este crescimento permite-nos fazer não só um crescimento em área, mas também um crescimento em termos de infraestruturas”, disse.

Por se tratar da 10.ª edição, a organização decidiu “comemorar com um dia extra”, ideia que foi reforçada com “a oportunidade de trazer [o ‘rapper’ norte-americano] Kendrick Lamar, que não poderia vir noutro dia”.

Kendrick Lamar, um dos destaques desta edição, atua no primeiro dia, em que estarão a funcionar apenas os dois palcos principais. Para o primeiro dia estão também marcadas as atuações, entre outros, de Georgia, Alison Goldfrapp e Baby Keem.

No segundo dia, 08 de junho, o grande destaque é a espanhola Rosalía, “que regressa ao festival, mas de uma forma planetária neste momento”. No mesmo dia atuam, entre outros, Fumo Ninja, Arlo Parks, Shellac, The Mars Volta, Fred Again.., Bad Religion e Mora.

Dia 09, os cabeças de cartaz são os Pet Shop Boys, mas haverá também concertos de Margarida Campelo, Wednesday, My Morning Jacket, Pusha T, Nx Worries (Anderson.Paak & Knxwledge), St Vincent e Le Tigre.

No último dia, 10 de junho, José Barreiro destaca os Blur e os New Order, aos quais se juntam nomes como Wolf Manhattan, Yard Act, Julia Holter, Yves Tumor, Unwound e Drain Gang, entre outros.

O festival durar quatro dias deverá ser uma exceção. “Até pode coincidir, mas à partida, no próximo ano, voltamos aos três dias de festival, não é uma coisa para continuar nos próximos anos”, referiu.

Na 10.ª edição, a organização espera espectadores de mais de cem nacionalidades, representando os estrangeiros “33 a 40% do público”, como tem acontecido nas edições anteriores.

Todas as informações sobre bilhetes, horários e outras podem ser consultadas online, no site oficial do festival, em https://www.primaverasound.com/pt/porto.

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