Este "workshop", em que são explicadas várias questões relacionadas com o fado, dos estilos, à poesia e à melodia, decorrerá, semanalmente, às quartas-feiras.

Em declarações à Lusa, a fadista afirmou que “já fazia este tipo de ‘workshops’ há muitos anos, quando atuava no estrangeiro, e que surgiu agora o convite do Museu do Fado para o apresentar de uma forma efetiva”, em Lisboa.

“O ‘workshop’ inclui um audiovisual sobre a História do Fado, contextualizada na História de Portugal e, através de exemplos cantados ao vivo e de outros gravados, demonstrar as variantes do fado, o tradicional, o musicado, o de Lisboa e o de Coimbra”.

A guitarra portuguesa, cujo primeiro método de estudo foi publicado em 1796, de autoria do mestre de capela António da Silva Leite, tem um capítulo específico neste “minicurso”, no qual “se explica a sua escola específica e as diferenças entre a guitarra de Lisboa e a de Coimbra”, disse a fadista à Lusa.

No final - “e é a parte mais divertida", garante - "ensina-se a cantar um fado”, afirmou Liana, que escolhe para exercício final, o fado “Procura vã”, de António Rocha, na música do Fado Maria Rita, de Armando Machado.

“Há um grande interesse por parte dos estrangeiros em conhecer melhor o fado, quer em termos musicais, quer da sua história”, rematou a intérprete.

A fadista Liana, que canta há 25 anos, editou, em abril último, um novo álbum, intitulado “Embalo”, e neste “workshop” é acompanhada à guitarra portuguesa por António Dias e, à viola, por António Neto.

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