A música brasileira perdeu esta terça-feira, dia 22 de novembro, uma das suas maiores estrelas. Erasmo Carlos, um dos artistas mais influentes do rock no Brasil, morreu aos 81 anos.

O artista morreu no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde a manhã de segunda-feira (21). A causa da morte ainda não foi confirmada, mas o músico esteve recentemente internado com um quadro de edema.

No final de outubro, o jornal Folha de S. Paulo noticiou erradamente a morte de Erasmo Carlos. Nas suas redes sociais, o brasileiro brincou com a situação: "Bem simbólico… Depois de me matarem no dia 30, ressuscitei no Dia de Todos os Mortos e tive alta do hospital".

Autor de mais de 600 músicas e de clássicos como "Sentado à Beira do Caminho", “Minha Fama de Mau”, “Mulher”, "Quero que tudo vá para o inferno", “Mesmo que seja eu” e "É proibido fumar", o artista era considerado um dos nomes mais marcantes do rock no Brasil.

Ao longo da carreira, Erasmo Carlos colaborou com vários artistas brasileiros, como Chico Buarque, Lulu Santos, Zeca Pagodinho, Skank, Los Hermanos, Djavan, Adriana Calcanhotto, Marisa Monte, Frejat, Marisa e Milton Nascimento.

No seu último aniversário, o "Tremendão", como era também conhecido, partilhou um post autobiográfico nas redes sociais: "Sou o resultado das minhas realizações... Golos e bolas na trave fazem parte do jogo já que a vida é curta e minha vontade é eterna. Sou o que pude e o que tentei ser plenitude... Quis ser muitos e sobrou um quando dispensei meia-dúzia dos que não me souberam ser".

"Contagiado pelo bem, tornei-me um guerreiro da paz.. O meu canto será ouvido assim como o som dos ventos, enquanto o sol brilhar e as lembranças resistirem. Dei passos vendados em caminhos movediços para ser merecedor de um lugar no pódio do amor", escreveu.