O guitarrista Keith Levene, um dos fundadores dos The Clash e guitarrista dos Public Image Limited, morreu esta sexta-feira aos 65 anos, vítima de um cancro no fígado. A notícia foi confirmada nas redes sociais pelo escritor e amigo Adam Hammond.

“É com grande tristeza que noticio que o meu amigo chegado e lendário guitarrista dos Public Image Ltd. Keith Levene morreu na sexta-feira, 11 de novembro”, disse Hammond, na sua conta no Twitter.

"Não há dúvidas de que o Keith foi um dos mais inovadores, audaciosos e influentes guitarristas de todos os tempos", prosseguiu Hammond.

Também segundo o amigo, Levene lutava há dois anos contra um cancro. A companheira de Levene, Kate Ransford, assim como membros da banda Public Image Ltd. confirmaram também a sua morte.

A carreira de Keith Levene começou na década 70 e o seu primeiro trabalho foi como roadie dos Yes. Em 1976, fundou os Clash com Mick Jones, e convenceu Joe Strummer a deixar a banda The 101ers para se juntar aos The Clash, que se cresceria e se tornaria na emblemática banda punk rock.

Levene abandou os The Clash ainda antes de terem gravado um álbum, mas a canção "What's My Name", no primeiro álbum da banda, é co-escrita por si.

Keith Levene juntou-se depois aos Public Image Ltd. (PiL), grupo do movimento pós-punk cujo líder era o ex-vocalista dos Sex Pistols, John Lydon, o célebre Johnny Rotten.

Levene deixou os PiL em 1983 devido a diferenças criativas em relação ao que se tornaria o quarto álbum da banda. Mudou-se depois para Los Angeles, onde fundou uma empresa que produziu demos para os Red Hot Chili Peppers e lançou-se ainda a solo com o álbum “Violent Opposition”, que contava com a participação de membros da banda de Anthony Kiedis.

O seu último trabalho, "Commercial Zone 2014", data de 2014 e foi um álbum financiado por crowdsourcing.