O concerto com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o coro Lisboa Cantat, o Ensemble Vocal de Freamunde, sendo solistas Ana Maria Pinto, Daniela Lehner, David Danholt e Wotjek Gierlach, está marcado para o Grande Auditório, às 21:00.

No sábado e no domingo, as diferentes salas e auditórios do Centro serão palcos para se ouvir música sob o mote “O impulso romântico”, mas, como fez notar Miguel Leal Coelho, administrador do CCB, na apresentação da iniciativa, este impulso foi entendido como uma atitude que “ultrapassou o século XIX e permanece hoje em dia”.

Assim, ao lado dos recitais de compositores românticos como Schubert, Schumann e Chopin, haverá concertos com modinhas brasileiras do século XIX, “blues”, fado e escutar-se-ão peças de Vivaldi, Monteverdi, Luís de Freitas Branco, Joly Braga Santos, Fernando Lopes-Graça e Berta Alves de Sousa, entre outros.

O cartaz dos Dias da Música inclui nomes como as Orquestras Gulbenkian, de Câmara Portuguesa e a Sinfónica Portuguesa, o Huelgas Ensemble, sob a direção de Paul van Nevel, o DSCH – Schostakovich Ensemble, os pianistas Alexei Volodin, Miguel Borges Coelho, Marta Zabaleta, Nuno Vieira de Almeida e Francisco Sassetti, a violetista Ana Bela Chaves, o Quarteto Prazak e o Quarteto de Cordas de Matosinhos.

Os “Dias da Música” propõem a escolha livre de concertos pelo público e, em alternativa, um itinerário temático, havendo este ano seis à escolha.

“Geração 1810” que foca os compositores Mendelssohn, Chopin, Schumann e Liszt, “O espírito romântico fora do tempo” e “A revolução romântica”, são alguns dos itinerários demarcados.

Outra área deste festival de dois dias são as “conversas”. Estão previstas, entre outras, uma conversa com João Pereira Bastos, Ana Paula Russo e Paulo Ferreira de Castro, intitulada “200 anos de Verdi e de Wagner”, e outra com Ana Telles e Hean-Sébastien Béreau, sobre “o romantismo francês”.

@Lusa