Eric Briggs, o chefe da consultora Consulting, testemunhou no início da 14ª semana do processo judicial que a família Jackson abriu contra o grupo AEG, o promotor do último espetáculo do rei da pop.

Os filhos e a mãe do cantor acusam o grupo de negligência, argumentando que a AEG confiou a saúde do estrela ao médico Conrad Murray, que atualmente cumpre uma pena de quatro anos de prisão por homicídio involuntário.

A família também exige do grupo 1,5 mil milhões de dólares em perdas e danos, uma quantia calculada pelos lucros que Jackson poderia gerar se ainda estivesse vivo.

No entanto, Briggs, que é testemunha da defesa, declarou que a imagem do cantor estava tão deteriorada que nenhuma empresa queria patrocinar "This is it", uma digressão de 50 espetáculos que deveria marcar o seu regresso aos palcos.

Para as grandes empresas, Jackson era uma figura perigosa pelas revelações pessoais que poderiam vir à tona, principalmente envolvendo casos de pedofilia, argumentou a testemunha.

Michael Jackson morreu a 25 de junho de 2009, aos 50 anos, por causa de uma overdose de propofol, um anestésico poderoso que usava para poder dormir. O remédio era ministrado por Murray.

@AFP