Desde da música ao grafismo, as mulheres oriundas de todos os ramos artísticos estarão em destaque neste festival que celebram 10 anos de existência.

Oriunda de um meio musical onde as mulheres ocupam um lugar importante, a cantora cabo-verdiana Mayra Andrade disse à Lusa que "os festivais femininos são espaços onde as mulheres podem encontrar-se e partilhar” as suas próprias experiências.

Por isso, “este tipo de festival reúne uma outra sensibilidade”, que se apoia na identidade lusófona das cantoras.

O seu novo disco "’Lovely difficult’", cantado em vários línguas, cisou uma “abertura com artistas independentes” e uma "abordagem mais contemporânea da produção e do som" tornando este disco mais "acessível" a todo o público.

Convidada para atuar em Genebra, a cantora brasileira Flávia Coelho irá apresentar o seu segundo disco "Mundo Meu".

"Este festival propõe um espaço para ver os projetos de outras cantoras, isso é maravilhoso", diz a brasileira cuja música reflete a sua imagem de "’globetrotter’".

"Estou na estrada desde dos 14 anos", disse a mulher que sempre cantou e tocou em grupos no seu Brasil natal, antes de procurar outras oportunidades em França.

"Mundo Meu" estreou-se este ano depois de dois anos e meio de digressão com "Bossa Muffin", primeiro disco e primeiro êxito da Flávia.

@Lusa