Um concerto de Kimi Djabaté, no grande auditório da Gulbenkian, vai marcar sábado o início do ciclo que se prolonga até 7 de julho, segundo a programação anunciada.
Nesse período, aos sábados e domingos, durante a tarde e noite dentro, vão acontecer quatro concertos - dois no grande auditório e dois no anfiteatro ao ar livre -, dois DJ ‘sets’ no espaço "Sítio da Oliveira", duas conversas no auditório 2 da Gulbenkian, e uma sessão de cinema no anfiteatro ao ar livre.
De acordo com a organização, a curadoria da edição deste ano do festival vai ser partilhada: Dino D’Santiago assegura a música, a artista visual e produtora Maíra Zenun o ciclo de cinema e o músico e escritor Kalaf Epalanga as conversas.
Nesta edição, sublinhou a Gulbenkian em comunicado, haverá uma “diversificação da programação”, que além da música, também conta com o regresso do cinema e com as conversas, ocupando novos espaços do recinto da entidade.
O programa musical conta com sons e ritmos de várias culturas, do tradicional da Guiné-Bissau, de Moçambique e de Cabo Verde, ao afro-pop e à música eletrónica, passando pela inspiração de países como o Brasil ou o Japão – de Leo Middea, que encerra o Jardim de Verão, a Soluna, passando por Japa System, Luiz Caracol, entre outros.
As conversas, a decorrer no ano em que se celebram os 50 anos da revolução de 25 de Abril de 1974 e o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, vão centrar-se nos temas da “liberdade e a esperança no futuro”.
A arte de narrar histórias complexas e a literatura infantil como forma de abrir horizontes são outros temas mais concretos do programa de encontros e performances poéticas e literárias.
O ciclo de cinema, nesta edição dedicado ao tema “Africanidades e Suas Paisagens Humanas”, apresentará nove filmes distribuídos por três sessões temáticas, uma por fim de semana, aos sábados à noite, no anfiteatro ao ar livre.
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