Nascido em Estrasburgo, Tehoval conta já com uma longa carreira na área dos blues. Às suas composições originais, junta inúmeras reinterpretações, que vão de Robert Johnson a Chuck Berry, não descuidando, porém, outros estilos musicais, dos quais são exemplo as colaborações que experimentou com Nancy Jazz Compulsion ou L'Echo des Bananes.

O festival prossegue no dia 20, no Pequeno Auditório do teatro, com os britânicos Sons of the Delta, dupla formada por Mark Cole e Rick Edwards, que vêm a Portugal apresentar o seu mais recente álbum, "Made in Mississippi" - um trabalho de 2006, com sabor a Muddy Waters e com claras evocações a John Lee Hooker.

Dia 26, será a vez do colectivo português Nobody's Bizness - a única presença nacional no evento - subir ao palco do Café Concerto, encerrando o festival no dia seguinte, com a actuação do inglês Honeyboy Hickling, que surgirá, no Pequeno Auditório, acompanhado por Bob Wilson, Tony Baylis e Tony Stuart.

No repertório do sexteto português destaca-se o regresso às raízes da música-mãe do jazz, o blues rural, cru e acústico do início do século. Nomes como Robert Johnson, Tampa Red, Alberta Hunter, Willie Dixon e Skip James serão, com certeza, revisitados no concerto que darão.

Com três décadas de concertos e de discos editados, Honeyboy Hickling tem vindo a trabalhar com Steve Marriott, Bo Diddley e Anthony Thistlethwaites. Especialista em harmónica, integrou, também, o projecto Nine Below Zer, com o qual fez digressões por toda a Europa.

O preço dos eventos, para os quais a organização espera casa cheia, oscilará entre os € 4 e os € 5.

Informações adicionais sobre o horário dos espectáculos encontram-se disponíveis no site do Teatro Municipal da Guarda.

Sara Novais