Na sua opinião, partilhada na semana passada, num evento em Kansas City, nenhum “artista icónico” apareceu na cena musical nos últimos 26 anos.

“O rock’n’roll está morto”, começou por dizer, continuando: “Vou fazer-te uma perguta, e tu decides, ok? Entre 1958 e 1988, durante 30 anos, consigo nomear centenas e centenas de projetos rock. O Elvis Presley, The Beatles, The Rolling Stones, Jimi Hendrix, Led Zeppelin… e muitos, muitos mais. Mesmo a Motown… Madonna, Prince, Michael Jackson. Desde 1988 até hoje, indica-me cinco. Não consegues. Algum icónico? Não. Nenhum. E esta?”.

A seu ver, a tecnologia é a grande culpada. “Eu acho que se deve ao facto da tecnologia ultrapassar as leis da terra. É o Velho Oeste; as pessoas vão, pegam no território e não o pagam. Isso desvaloriza as novas bandas. A mim não me afeta – eu ganho a vida -, mas é triste, porque os próximos Beatles ou os próximos Kiss não vão ter oportunidade”.

Recorde-se que, no mês passado, Simmons já havia partilhado a sua opinião relativamente à morte da música rock, alegando que os artistas rock já não recebem o apoio das editoras que recebiam durante os anos 1960 e 1970.