
O Optimus Alive, que decorre em julho em Algés, foi eleito o melhor festival urbano, de grande dimensão, e foi premiado pelo cartaz, pelas condições das casas de banho e pelo contributo para o turismo, enquanto a empresa organizadora foi eleita promotora do ano.
Os prémios, criados por dois empreendedores, foram entregues na noite de sexta-feira numa cerimónia na Aula Magna, em Lisboa.
Com 15 categorias, que distinguem a capacidade de organização, o cartaz, a dimensão ou a sustentabilidade, os vencedores foram escolhidos pelo público e por um júri especializado.
O festival de Paredes de Coura foi premiado pelo campismo e como melhor festival não urbano, enquanto o Milhões de Festa, em Barcelos, foi considerado o melhor de pequena dimensão e o Sumol Summer Fest, na Ericeira, o de média dimensão.
A atuação dos britânicos Arctic Monkeys, em julho perto da Praia do Meco (Sesimbra), valeu ao festival Super Bock Super Rock o prémio de melhor cabeça-de-cartaz de 2013.
O Musa Cascais e o Salva a Terra - Eco Festival de Música (Salvaterra do Extremo, Castelo Branco) receberam, em ex-aequo, o prémio de festival mais sustentável, enquanto o Optimus Primavera Sound, realizado em maio no Porto, conquistou o prémio de contribuição para a inovação na produção.
A Caixa Geral de Depósitos recebeu o prémio de "melhor ativação de marca" em festivais de música com a marca "Caixa IU", criada para o segmento jovem e universitário.
A organização atribuiu ainda o prémio Artista Revelação ao músico e produtor português DJ Ride. Os cinco nomeados nesta categoria - Samuel Úria, Anarchicks, noiserv, DJ Ride e Memória de Peixe - atuaram na cerimónia de entrega dos prémios, acompanhados da West European Symphonic Orchestra.
Esta foi a primeira vez que os festivais de música, sobretudo do universo pop, rock e músicas do mundo, foram protagonistas de galardões, que visam reconhecer a diversidade e a capacidade organizativa de eventos de música em Portugal.
O empresário Álvaro Covões, considerado o melhor promotor, afirmou que "o maior reconhecimento, o mais importante, é do público", sublinhando que os festivais de música "são geradores de riquezapara o Estado e alegria para o povo". "É um país lindo para fazer festivais", afirmou o promotor, rematando: "Émuito difícil colocar Portugal no mapa dos festivais."
@Lusa
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