Filho do mítico Ali Farka Touré, Vieux Farka Touré conquistou rapidamente o seu lugar no mundo artístico. Com uma ainda breve carreira, é já considerado pela crítica como uma das grandes figuras da música do Mali. Vieux Farka Touré, virtuoso guitarrista, compositor e letrista, sobe ao palco do Med a 23 de Junho.

No dia 26 de Junho, o Med recebe Boom Pam, um colectivo israelita formado em 2003, em Tel Aviv, conhecido internacionalmente pelas performances singulares, que misturam sonoridades mediterrâneas, com o rock e a surf music, recorrendo a um poderoso trio de instrumentos: guitarra eléctrica, tuba e bateria. Com actuações caracteristicamente enérgicas e positivas, espera-se que a “boa onda” deste colectivo faça a sua magia no palco do Med.

Os franceses Watcha Clan são outra das novidades desta edição do Med, com actuação agendada para sexta-feira, dia 25 de Junho. O grupo francês é composto por quatro elementos de diferentes origens, o que se traduz numa grande variedade de influências na sua música: géneros oriundos do Norte de África, Espanha e França convergem com sonoridades árabes, hebraicas e com a música electrónica moderna. Nómadas de espírito e porque a música assim o obriga, os Watcha Clan aproveitam as longas fases de tournée pelo mundo para beber das culturas e sons locais, inspirando-se, em cada paragem, para compor no seu estilo próprio.

Bernardo Sassetti, Mário Laginha e Pedro Burmester compõem o projecto 3 Pianos, outra das propostas portuguesas que subirá a um dos palcos principais do Festival Med. Os três pianistas, considerados a nata artística nacional, reúnem-se num encontro inédito onde emergem as suas formações clássicas, jazz e contemporânea portuguesa, entre solos, duetos e trios, num repertório variado e com composições próprias e recriações de peças de Bach, Mozart, Béla Bartók e Ravel. Entre os temas que apresentam está uma versão de “Traz Outro Amigo Também”, de Zeca Afonso. O projecto 3 Pianos actua a 25 de Junho.
No mesmo dia, actuam os portugueses Virgem Suta, o projecto de Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo. Este duo alentejano levará ao Med o melhor do seu álbum de estreia, homónimo, editado em Junho de 2009, que reúne temas como “Tomo Conta Desta Tua Casa”, “Linhas Cruzadas”, “Vóvó Joaquina” e “Dança do Balcão”.

“Virou!”, o recém-editado álbum de estreia dos Diabo na Cruz, conseguiu virar o rock português de “pernas para o ar”. A banda provou que é possível misturar o rock com a música tradicional portuguesa, num projecto com qualidade. Jorge Cruz, B Fachada, Bernardo Barata, João Pinheiro e João Gil pretendem ser disruptivos e já começaram a dar os primeiros passos para tal. O Palco Castelo recebe os Diabo na Cruz no dia de encerramento, sábado, 26 de Junho.

As novidades do cartaz terminam, por agora, com Macacos do Chinês, mais um colectivo nacional de talento que vai abrir as hostes do Palco Castelo, a 23 de Junho, primeiro dia do Med. Já considerados como banda sensação, protagonistas do que melhor se faz na música urbana nacional, o grupo composto por Miguel Pité (Skillaz), André Pinheiro (Apache), Alexandre Talhinhas (Alx), e Tiago Morna vai apresentar “Ruídos Reais” (Março, 2009), que reúne composições originais com influências de funk, soul, dubstep, grime e hip-hop.
Estes artistas juntam-se assim aos já anunciados Amparo Sánchez, Femi Kuti & The Positive Force, Orchestra Baobab, Anaquim, René Aubry, Galandum Galundaina e The Legendary Tigerman.

Já à venda em todas as estações dos CTT, de Norte a Sul do país e ilhas, os bilhetes para o Festival Med custam entre €12,5 (bilhete diário em regime pré-venda), €40,50 (bilhete semanal em regime de pré-venda) e €60,5 (bilhete semanal + t-shirt oficial do Med + estacionamento gratuito + entrada preferencial, limitados a 200).