O rapper, que lançou o seu novo álbum ontem (4 de novembro), tem sido criticado pelo uso da palavra "bicha " em algumas faixas do álbum, incluindo Rap God, que foi disponibilizada para audição antes do lançamento do álbum. No entanto, numa nova entrevista com a "Rolling Stone", Eminem afirma que o uso da palavra não está ligado à homofobia.

Alegando não utilizar a palavra bicha para definir a sexualidade de uma pessoa, Eminem afirma que, quando se lançou como um rapper de Detroit, a palavra era usada livremente. "Era mais como chamar alguém de vaca ou cabrão“, explica o artista. "Essa palavra era usada livremente naquela época. Este é o regresso a essa batalha, de querer sentir-me livre para dizer o que eu quero dizer, e depois preocupar-me com o que pode, ou não, afetar as pessoas”.

O rapper afirmou ainda: "Não estou a dizer que esteja errado ou que esteja certo, mas, neste momento da minha carreira, eu digo tanta merd*... Mas o verdadeiro eu, que está aqui sentado neste momento a falar contigo, não tem problemas com homossexuais, heterossexuais ou transexuais. Fico feliz por viver num tempo onde começamos, realmente, a sentir que as pessoas podem viver as suas vidas e expressarem-se da sua própria maneira. E eu não sei o que mais posso dizer sobre isto”.

O oitavo álbum de Eminem, “The Marshall Mathers LP 2”, foi concebido como uma continuação do clássico álbum do rapper “The Marshall Mathers LP”, lançado em 2000. A parte gráfica do disco lembra o clássico álbum, apresentando a casa de infância de Eminem no Nordeste de Detroit, recentemente colocada em leilão .

Daniel Coelho