A agência de notícias oficial ACP, citando o general da polícia Sylvain Kasongo, havia informado oito mortos, entre eles um agente policial.

"Os danos humanos calculam-se em 11 pessoas mortas (...) incluindo dois polícias", declarou posteriormente o ministro do Interior, que visitou o local.

O ministro expressou as suas condolências às famílias das vítimas e lamentou que "perdas materiais e humanas" aconteçam com frequência durante aglomerações neste estádio com capacidade para 80.000 pessoas.

De acordo com as suas palavras, divulgadas pelo site de notícias Actualidad.cd, havia demasiadas pessoas no estádio. O organizador "foi além de 100% da sua capacidade, deve ser punido", afirmou.

"Foi uma debandada humana" que causou as mortes por "asfixia", disse à ACP um polícia que estava presente no local.

O estádio estava esgotado. Os espectadores chegaram a encher "os corredores" do local, de acordo com uma testemunha.

Segundo a agência de notícias, a polícia estabeleceu três cordões para impedir o acesso ao campo, à área VIP e ao próprio palco. Mas "sob a pressão da multidão, os polícias não aguentaram muito tempo".

A ACP destaca ainda que o cantor Fally Ipupa, "como todos os cantores congoleses", chegou várias horas depois da hora marcada para o início do concerto.