Para partilhar consigo o palco, o artista convidou nomes como Norberto Lobo, Luanda Cozetti, Gisela João, Petra e Manuel Mesquita.

O CCB justifica a carta branca a JP Simões pelo «percurso singular deste compositor, autor de canções e de livros e parceiro de outras formações musicais, nas quais deixou uma indelével marca da sua passagem.JP, como é muitas vezes tratado, é um exemplo quase solitário no panorama da música urbana portuguesa. Atento à linguagem das canções, nas quais plasma uma visão ora melancólica ora irónica da vida, dos afectos sem retorno, da solitária mania de sonhar e da persistente busca de um horizonte povoado de figuras derrotadas, não deixa, contudo, e através de uma visão irónica, de fazer reenvios a uma tradição musical que vai de Chico Buarque a Kurt Weill ou de Jacques Brel a Zeca Afonso».

JP Simões nasceu em Coimbra em 1970. Estudou Jornalismo, Direito da Comunicação, Escrita de Argumento, saxofone e língua árabe: é Mestre em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa. Edita discos desde 1995, primeiro com Pop dell’Arte, depois com Belle Chase Hotel, com Quinteto Tati e a solo. Além de música, escreve também contos, argumentos para cinema e peças de teatro.