![Camané em digressão nacional a partir de janeiro](/assets/img/blank.png)
A base do alinhamento desta série de concertos é o duplo CD “O melhor de Camané”, editado este ano, que inclui “Ai, Margarida”, de Álvaro de Campos, musicado por Mário Laginha, e regista ainda, entre outros, “Mais um fado no fado”, “A cantar é que te deixas levar”, “Ela tinha uma amiga”, “A guerra das rosas” e “Escada sem corrimão”.
Camané, distinguido com três prémios Amália, entre os quais o de Melhor Intérprete, inicia esta digressão nacional em Águeda, no dia 10 de janeiro, no Cine-Teatro S. Pedro, seguindo para Beja, onde atua no dia 11, no Teatro Pax Julia, sempre às 21:30.
No dia 24 de janeiro, às 21:30, o criador de “Sei de um rio” sobe ao palco do Forum Luísa Todi, em Setúbal, e, no dia seguinte, às 22:00, sobe ao palco do Centro Cultural de Ílhavo.
Nesta digressão, o fadista é acompanhado à guitarra portuguesa por José Manuel Neto, à viola, por Carlos Manuel Proença, ambos distinguidos com o prémio Amália para o Melhor Instrumentista, e também por Paulo Paz, no contrabaixo.
O intérprete de “Filosofias” inicia o mês de fevereiro em Portalegre, onde sobe ao palco do Centro de Artes e Espetáculos, no dia 08, seguindo no dia 14 para Almada onde canta, também às 21:30, no Teatro Joaquim Benite.
No dia 20 de fevereiro, às 21:30, atua no Auditório Municipal e, no dia seguinte, às 23:00, no casino local. No dia 22, às 21:30, Camané canta no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, encerrando o mês em Famalicão, subindo no dia 28, às 21:30, ao palco da Casa das Artes.
No dia 2 de março, pelas 22:00, Camané atua em Arcos de Valdevez, na Casa das Artes, no dia 08, em Bragança, às 21:30, no Teatro Municipal, e encerra a digressão em Castelo Branco, no dia 14, subindo ao palco do Cine-Teatro Avenida, pelas 21:30.
Camané, 46 anos, começou a cantar fado e a gravar ainda jovem, fortemente influenciado pelo meio familiar. Em 1979, venceu a Grande Noite do Fado de Lisboa, tendo participado, na década de 1980, em várias produções teatrais de Filipe la Feria, como "Grande Noite", "Maldita Cocaína" e "Cabaret".
Em 1995, com o CD “Uma noite de fados”, gravado ao vivo no Palácio das Alcáçovas, em Lisboa, iniciou uma parceria regular com o músico José Mário Branco, como produtor, que se mantém até hoje.
Em 1998, editou “Na Linha da vida”, que a imprensa considerou um dos melhores álbuns do ano, e que incluiu fados como “Eu não me entendo” ou “Senhora do Livramento”.
Em 2008, editou “Sempre de mim”, em que interpretou poetas como Luís Macedo e Pedro Homem de Mello, e resgatou composições inéditas de Alain Oulman, compositor exclusivo de Amália Rodrigues, falecido em 1990.
Ao longo da sua carreira, até este ano, entre álbuns de estúdio, gravados ao vivo e um em que fez uma primeira compilação do seu repertório, “The art of Camané – The prince of fado”, editado em 2004 pela Hemisphere, o fadista soma 12 álbuns, excluindo os discos gravados na juventude.
Camané tem feito incursões noutros géneros musicais. No ano passado atuou no Festival Île de France, em Paris, numa homenagem a Cesária Évora, acompanhado pelos músicos da cantora cabo-verdiana, e foi um dos escolhidos para integrar o projeto “Humanos”, com Manuela Azevedo e David Fonseca, que recuperou temas de António Variações, 20 anos após a morte deste autor.
@Lusa
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