A adaptação ao cinema do romance "Brilliance" é o primeiro projeto oficial de Will Smith a conseguir avançar em Hollywood após ter agredido o comediante Chris Rock com uma bofetada na cerimónia dos Óscares no final de março.

Segundo a notícia do IndieWire, o ator apenas estará envolvido através das câmaras, através da sua produtora Westbrook Studios.

Confirmado pela Paramount Pictures, "Brilliance" é descrito como "um projeto de paixão" do recente vencedor do Óscar de Melhor Ator por "King Richard" e do argumentista Akiva Goldsman: os dois colaboraram nos filmes "Eu, Robot", "Eu Sou a Lenda" e ""Hancock".

A história centra-se em Nick Cooper, um agente federal que tem de rastrear 1% de pessoas não neurotípicas consideradas "anormais" ou "brilhantes", que nascem com poderes especiais. Num "twist", Nick é pai de uma filha "brilhante" e ele próprio tem essa condição: o seu poder especial é o de ver o futuro, o que acaba por o levar a tentar impedir uma guerra civil.

Esta será a estreia nas longas-metragens de Sharmeen Obaid-Chinoy, que ganhou dois Óscares e dois Emmys com os documentários de curta-metragem "Saving Face" (2011) e "A Girl in the River" (2015) (esta acumulação de prémios em cinema e televisão já não é possível com as novas regras das duas Academias).

Enquanto ator, a carreira de Will Smith está em pausa após a bofetada nos Óscares.

Por estrear está "Emancipation", uma super produção sobre um escravo em fuga durante a Guerra Civil dos EUA (1861-65) realizada por Antoine Fuqua que era vista como outra grande aposta para os Óscares da Apple TV+ após ter obtido a vitória histórica de "CODA" na cerimónia deste ano.

Após notícias de que existia uma "verdade não dita" dentro do estúdio de que o filme pelo qual aceitou pagar 120 milhões de dólares em 2020 só seria lançado "algures em 2023", os rumores mais recentes indicam que isso ainda pode acontecer em dezembro desde ano.

Em declarações ao The Wrap, "Emancipation" foi descrito como um prejuízo.

"Se engavetarem o filme, isso mancha a reputação da Apple? Se o lançarem, isso mancha a sua reputação? Hollywood gosta de uma situação ganha-ganha. Esta é perde-perde", explicou Stephen Galloway, reitor da Dodge College of Film and Media Arts da Chapman University e antigo editor executivo da revista The Hollywood Reporter.

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