«Holy Motors», de
Leos Carax, é o melhor filme do ano para a «Cahiers du Cinema», surgindo
«Cosmopolis», assinado por
David Cronenberg mas co-produzido por Paulo Branco, logo em segundo lugar.
«Tabu», de
Miguel Gomes, surge na oitava posição, sendo assim o quinto ano consecutivo em que há filmes portugueses no Top 10 da publicação francesa.

O Top 10 de 2012 integra ainda, entre a terceira e a sétima posição, os filmes
«Twixt», de
Francis Ford Coppola,
«4:44: Último Dia na Terra», de
Abel Ferrara,
«In Another Country», de
Hong Sang-Soo,
«Procurem Abrigo», de
Jeff Nichols, e
«Histórias de Cabaret», de Abel Ferrara. No nono e décimo lugares figuram
«Faust», de
Alexander Sokurov, e
«Keep the Lights On», de Ira Sachs.

Este é o quinto ano seguido em que há filmes portugueses na lista da «Cahiers du Cinema»: em 2011,
«O Estranho Caso de Angélica», de
Manoel de Oliveira, ocupou a segunda posição, em 2010
«Morrer como Um Homem», de
João Pedro Rodrigues, ficou na sétima posição, em 2009
«Singularidades de uma Rapariga Loura» ficou na quinta e em 2008
«Juventude em Marcha», de
Pedro Costa subiu ao segundo lugar.

A «Cahiers du Cinema» é uma das mais importantes revistas de cinema e logo em 1951, o primeiro ano da sua publicação, publicou o seu Top 10 dos filmes estreados esse ano. Esse hábito foi desaparecendo e ressurgindo ao longo dos anos seguintes, e manteve-se quase ininterruptamente a partir da década de 80.

Portugal, muitas vezes por via de Manoel de Oliveira, tem feito parte recorrente dessas listas. A primeira vez que o nosso país figurou no Top 10 foi precisamente pela mão do cineasta portuense, em 1981, e logo na primeira posição, como melhor filme do ano, com
«Francisca». Em 1987,
«Um Adeus Português», de
João Botelho, figurou na 10ª posição, em 1989
«Os Canibais», de Oliveira, ficou na quinta, posição que o realizador manteve no ano seguinte com
«Non ou a Vã Glória de Mandar», em 1993 Oliveira ascendeu à segunda posição com
«Vale Abraão», e em 1996
«A Comédia de Deus», de
João César Monteiro, conquistou o quinto lugar.

Em 1998, Portugal surge pela primeira vez com dois filmes no Top 10 da revista:
«Inquietude», de Manoel de Oliveira em quinto lugar e
«Ossos», de
Pedro Costa, em décimo. O fenómeno repetiu-se no ano seguinte, com
«A Carta» de Oliveira em sétimo lugar e
«As Bodas de Deus», de César Monteiro em décimo.

Em 2001, Oliveira volta a conquistar o quinto lugar com
«Vou para Casa», repetindo o feito e a posição em 2002 com
«O Princípio da Incerteza».

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