Robert De Niro recebeu o Prémio de Ícone do Entretenimento atribuído pelo Friars Club apenas pela quinta vez em 110 anos de existência. A cerimónia de gala decorreu na terça-feira à noite num dos mais simbólicos hotéis de Nova Iorque, o Waldorf-Astoria.

O evento, para além de atuações de Sting, Aretha Franklin e Stevie Wonder, incluiu depoimentos bem humorados, ao vivo ou gravados, de muitas estrelas com quem o ator trabalhou, nomeadamente Meryl Streep, Sean Penn, Martin Scorsese, Jerry Lewis, Barbra Streisand, Sharon Stone, Billy Crystal, Christopher Walken, Don Rickles, Ricky Gervais, Orlando Bloom e David O. Russell.

Edward Norton, colega em «The Score - Sem Saída» (2001), relembrou as suas (reduzidas) capacidades de interação social, quase tão lendárias quanto o talento que tantas vezes demonstrou no grande ecrã, antes de destacar como visionamentos diários de «Taxi Driver» e «Touro Enraivecido» foram as suas lições de representação quando chegou a Nova Iorque.

Por sua vez, Ben Stiller, com quem De Niro trabalhou em «Um Sogro do Pior» e sequelas, afirmou que este era «assustadoramente bom»... literalmente, insistindo em ser tratado por «Mr. De Niro».

Um dos pontos altos foi a intervenção de Joel McHale, presente para «oficial e publicamente» pedir desculpa por uma piada proferida na gala anual com jornalistas que cobrem as notícias da Casa Branca, quando afirmou que não sabia imitar De Niro, mas, numa referência à sua aparente disponibilidade para aceitar qualquer projeto, era capaz de fazer uma do agente do ator: «Trim, trim, ele aceita».

Na altura, De Niro pareceu aceitar bem, mas depois admitiu à jornalista Katie Couric que ficara magoado, o que levou McHale a dizer que se sentiu tão culpado que quase alugou «Grudge Match - Ajuste de Contas»... antes de chegar à conclusão de que não era caso para tanto: «Não vi o filme, mas o ajuste de contas era exatamente com quem? Apreciadores de cinema de qualidade?».

O protagonista da série «Community» acrescentou que Robert De Niro o influenciara bastante, o que era «provavelmente a coisa mais insultuosa que podia dizer a alguém», recordando o seu currículo onde estão títulos como «Spy Kids - Todo o Tempo do Mundo» e «A Lista dos Ex».

A nota mais séria surgiu quando a realizadora Penny Marshall mostrou imagens inéditas não utilizadas com De Niro e Robin Williams do filme «Despertares» (1990). Ao subir ao palco, este dedicou o prémio ao falecido amigo, que recordou como um «ator maravilhoso» incapaz de «fingir aquele tipo de amor e compaixão», antes de ser o último a rir: «Existem imensos filmes maus para fazer e com algumas das pessoas que estão aqui presentes esta noite, podem ter a certeza que os vamos fazer. Joel McHale. Vejo-o daqui a pouco».

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