Apesar de não ter tido uma carreira rica em papéis memoráveis no grande ecrã, pelo menos um deles deixou-o gravado na história do cinema: o do pérfido Dr. No, o principal vilão do
primeiro filme da série 007, cujo título original era precisamente o nome da sua personagem.

Joseph Wiseman nasceu no Canadá em 1918 e distinguiu-se inicialmente no teatro, em que continuaria activo até ao fim da vida. Foi apara a Broadway nos anos 30 onde recebeu os primeiros, e rasgados elogios, pelas suas interpretações em peças como «Tio Vanya», de Chekov, ou «Rei Lear», de William Shakespeare.

A sua primeira grande aparição no cinema deu-se em 1951 com
«História de Um Detective», a interpretar o pequeno delinquente que já encarnara na peça homónima. Seguir-se-iam papéis em filmes como
«Viva Zapata» (1952), como o arqui-inimigo de
Marlon Brando, ou
«O Passado Não Perdoa» (1960), aos comandos de
John Huston, ao mesmo tempo que dava os primeiros passos na televisão, onde trabalharia intensamente.

Após o papel que o imortalizou, em 1961 com
«007 Agente Secreto», Wiseman continuou a trabalhar muito, destacando-se em filmes como
«The Night they Raided Minsky’s», de
William Friedkin, ou
«The Betsy’s», ao lado de
Laurence Olivier. Na televisão, entre os seus inúmeros trabalhos contam-se participações em séries como
«A Quinta Dimensão»,
«MacGyver»,
«As Teias da Lei»,
«Buck Rogers» e
«Lei e Ordem».

Já em 2001, despediu-se dos palcos com uma interpretação muito elogiada em
«Julgamento em Nuremberga». Com o seu falecimento, desaparece o último vilão principal dos seis filmes da série oficial em que
Sean Connery interpretou James Bond.

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