Este sábado, foram entregues os primeiros vencedores da Academia de Cinema e Televisão Britânica (BAFTA), durante uma cerimónia que vai dividir pelo fim de semana em direto do Royal Albert Hall (Londres), com os nomeados a participarem de forma virtual com discursos gravados por causa da pandemia.

Foram entregues nove prémios, principalmente em categorias técnicas, com cinco a irem para filmes das plataformas de streaming.

A Netflix viu "Ma Rainey: A Mãe do Blues" receber dois BAFTA, pelo Guarda-Roupa e pela Caracterização, "Mank" distinguido pela Direção Artística, e ainda juntou "The Present", de Farah Nabulsi, como Melhor Curta.

Sem surpresa, "O Som do Metal" da Amazon recebeu o prémio do... som.

O épico de Christopher Nolan "Tenet" viu distinguido o trabalho nos Efeitos Visuais e a equipa aproveitou para exibir a sua arte ao agradecer o prémio.

O trabalho de "casting" valeu o prémio ao grande fenómeno britânico "Rocks", que partilha a liderança das nomeações (7) com "Nomadland - Sobreviver na América".

"Rocks" é um drama sobre uma adolescente que passa a viver na rua com o irmão mais novo, depois de ambos terem sido abandonados pela mãe.

"The Owl and the Pussycat", de Mole Hill e Laura Duncalf, foi a Melhor Curta-Metragem de Animação.

O único presente na cerimónia para receber um prémio foi o ator, realizador, argumentista e produtor Noel Clarke, distinguido pela contribuição para o cinema, que inclui a trilogia de filmes britânicos "Hood" ("Kidulthood - Jovens Rebeldes", "Adulthood" e "Brotherhood").

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Este domingo a partir das 19h00 são entregues os principais prémios, como Melhor Filme, Realização e categorias de interpretação.

Num ano normal, os BAFTA seriam um ponto de paragem obrigatória na temporada de prémios, uma vez que vários dos sete mil membros dos BAFTA também integram os mais de nove mil da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que vota os Óscares, cuja cerimónia será a 25 de abril.

Mas este ano os prémios principais podem não coincidir pois várias nomeações foram diferentes após as mudanças instituídas pela Academia Britânica para ter mais diversidade: júris formados por sete a 12 pessoas determinaram as nomeações nas categorias de interpretação e realização (todas expandidas para seis), a partir de listas de finalistas previamente divulgadas.

No ano passado, os prémios britânicos de Filme e Realização foram para "1917", enquanto os de Hollywood foram para "Parasitas", mas os vencedores nas quatro categorias de interpretação foram os mesmos: Joaquin Phoenix ("Joker"), Renée Zellweger ("Judy"), Brad Pitt ("Era Uma Vez em... Hollywood") e Laura Dern ("Marriage Story").

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