Só em 2022, as novas séries "Star Wars" para o Disney+ trouxeram de volta Obi-Wan Kenobi, Darth Vader e Cassian Andor, com os respetivos atores Ewan McGregor, Hayden Christensen e Diego Luna.

Apesar da tendência, não está nos planos de John Boyega voltar à galáxia muito distante de "Star Wars" e ao papel de Finn, o stormstooper transformado em rebelde da terceira trilogia "Star Wars" (2015-2019).

"Nesta fase, estou bem fora disso", revelou o ator britânico de 30 anos numa entrevista ao programa da SiriusXM "Tell Me Everything With John Fugelsang".

Boyega acrescentou que encontrou "aliados" em pessoas com quem trabalhou durante a pandemia, como o realizador Juel Taylor e os colegas Jamie Foxx, Teyonah Parris, Viola Davis e Daniel Kaluuya, para reorientar a sua carreira: "Diversidade é o meu caminho".

"Acho que o Finn foi deixado num bom momento de confirmação em que se pode apreciá-lo noutras coisas, nos jogos, na animação. Mas sinto que [episódio] VII a IX foi bom para mim", reforçou.

Não é a primeira vez que o ator assume o distanciamento da saga, experiência que chegou a descrever como "uma prisão de luxo".

Vale a pena recordar que era John Boyega que aparecia nas imagens iniciais do trailer do primeiro filme, "Star Wars: O Despertar da Força", revelado a 28 de novembro de 2014, com a sua personagem a ficar popularmente conhecida por "Stormtrooper negro".

Mas a personagem acabou por não ter a relevância que se esperava e o ator revelou em novembro de 2020 que teve uma "conversa honesta e transparente" sobre a representatividade na saga com Kathleen Kennedy, Presidente da Lucasfilm, após ter dito numa entrevista de grande impacto que a sua personagem e outras de atores de cor, como Naomi Ackie, Kelly Marie Tran e até Oscar Isaac (“um irmão da Guatemala”), tinham sido colocadas "à margem" da história, ficando por cumprir as garantias iniciais do estúdio.

A experiência também foi marcada pelo racismo de fãs tóxicos nas redes sociais, com o estúdio a seguir inicialmente uma estratégia de silêncio.

Durante a entrevista a John Fugelsang, o ator mostrou a sua satisfação pela reação ter sido muito diferente quando os fãs atacaram Moses Ingram, de "Obi-Wan Kenobi"

"Essa é a paz que senti. A Moses Ingram ser protegida faz-me sentir protegido. [...] Porque quando eu comecei, não era realmente um tema de que se pudesse falar", refletiu, mostrando satisfação pela sua experiência ter aberto o caminho.

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