O festival, cuja edição deste ano é marcada pelo tema da resistência, atribuirá um prémio especial a
Pedro Costa e exibirá, no dia 21, um dos seus filmes mais elogiados,
"Juventude em Marcha" (2006).

Pedro Costa, de 53 anos, é responsável por um dos mais singulares olhares no cinema português, contando na filmografia com obras como
"O sangue" (1989),
"Ossos" (1997),
"No quarto da Vanda" (2000), "Onde jaz o teu sorriso?" (2001), sobre o trabalho de Daniéle Huillet e Jean Marie Straub, e
"Ne change rien" (2009), com a atriz e cantora Jeanne Balibar.

"Ossos" (1997), "No Quarto de Vanda" (2000) (na foto) e "Juventude em Marcha" (2006) cumpre uma trilogia sobre um bairro dos arredores de Lisboa.

Soma ainda várias curtas-metragens, formato com o qual se iniciou nos anos 1980, entre as quais "Cartas a Júlia" (1987) e as recentes "Tarrafal" (2007), "O nosso homem" (2010) e "Sweet Exorcist" (2012).

Em 2009, o cinema de Pedro Costa esteve em retrospetiva em Londres, no museu Tate Modern, juntando-se a iniciativas semelhantes realizadas, por exemplo, no Harvard Film Archive, nos Estados Unidos.

Antes de Pedro Costa, o Festival Internacional de Cinema de Split distinguiu realizadores como Chris Marker, Jonas Mekas, Bela Tarr e Lars Von Trier.

Além da homenagem a Pedro Costa, o festival contará ainda com três produções portuguesas na competição de curtas-metragens: "As ondas", de Miguel Fonseca, "Solo", de Mariana Gaivão, e "Strokkur2, de João Salaviza. O festival terminará no sábado.

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