Descrito como «uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz soberana de um povo inconformado, maior vítima de promessas incumpridas dos que juraram defender a terra»,
«Pare, Escute e Olhe» debruça-se sobre o que irá acontecer à linha ferroviária do Tua e valeu a
Jorge Pelicano os prémios de Melhor Longa-Metragem Portuguesa, Melhor Montagem, e ainda o Prémio Escolas (atribuído por um júri de alunos do liceu) na 7ª edição do festival internacional de cinema DocLisboa.
No mesmo dia, o documentário
«Pare, Escute e Olhe» vencera também a XV edição do Festival Internacional de Cinema Ambiente de Seia, o
CineEco, arrebatando aí o Grande Prémio do Ambiente, atribuído pelo Júri Internacional, o Grande Prémio da Lusofonia e o Prémio Especial da Juventude.
Para lá da vitória do filme português,
«Petition», do chinês Zhao Liang, e
«October Country», dos americanos Michael Palmieri e Donal Mosher, foram as longas-metragens vencedoras da Competição Internacional do DocLisboa.
Na competição nacional, e além do filme de Jorge Pelicano, foram também galardoadas as curtas-metragens
«Passando à de Zé Marôvas», de Aurora Ribeiro (melhor curta), e
«Entrevista com Almiro Vilar da Costa», de Sérgio Costa (menção especial do júri), e a longa-metragem
«Com Que Voz», sobre a vida do compositor Alain Oulman, como Melhor Primeira Obra.
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