Cumprindo a promessa de ser um filme, a cerimónia abriu com um genérico enquanto um longo "travelling" acompanhava Regina King pela Union Station até ao palco, onde as primeiras palavras foram invulgares.

"Tenho de ser honesta, se as coisas tivessem sido diferentes esta semana passada em Minneapolis, podia ter trocado os meus saltos altos por botas [...] Sei que muitos de vocês querem pegar no vosso controlo remoto quando sentem que Hollywood vos está a pregar, mas como a mãe de um filho negro, seu o medo com que tantos vivem e nenhuma quantidade de fama ou dinheiro muda isso", referiu a atriz, recordando o veredito de culpado do assassinato de George Floyd contra Derek Chauvin.

A seguir, a vencedora do Óscar de Melhor Atriz Secundária (e realizadora de "Uma Noite em Miami...", um dos filmes nomeados) recordou as regras COVID-19 para a cerimónia: todos os presentes testados mais do que uma vez, público socialmente distante e, como na rodagem dos filmes, a máscara tem de estar colocada quando as câmaras não estiverem a trabalhar.

A abertura da cerimónia não teve música nem o aparato habitual e passou diretamente para o anúncio do vencedor de Melhor Argumento Original.