Com mais ou menos visibilidade, consoante os géneros e as circunstâncias, o cinema das últimas quatro décadas caracterizou-se por dar cada vez mais visibilidade ao acto sexual. A liberalização dos costumes que cresceu na Sétima Arte ao longo dos anos 60 e explodiu nos anos 70, permitiu a livre exposição dos corpos, da sexualidade e, por consequência, do orgasmo.
De lá a cá, há diversas cenas com orgasmos que ficaram no imaginário colectivo, muitas delas por via da comédia. Pode dizer-se que o mais célebre orgasmo da história do cinema é um orgasmo falso: quando
Meg Ryan o finge em
«Um Amor Inevitável» para provar a
Billy Crystal que as mulheres fingem por vezes o prazer sem que o homem dê por isso, numa das reflexões fundamentais sobre as relações entre os sexos que o cinema nos deu.
Ainda por via do riso, outra cena também icónica é a do grito operático de
Madeline Kahn em
«Frankenstein Junior» ou da masturbação de Ben Stiller em
«Doidos por Mary», com resultados memoráveis. Menos feliz mas igualmente inesquecível é a aterrorizante cena entre
Dennis Hopper e
Isabella Rossellini em
«Veludo Azul» , de
David Lynch.
O vídeo apresenta, por esta ordem, sequências dos seguintes filmes:
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«Um Amor Inevitável» (1989), com
Meg Ryan e
Billy Crystal
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«Barbarella» (1968), com
Jane Fonda
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«Bruce, o Todo-Poderoso» (2003), com
Jennifer Aniston e
Jim Carrey
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Frankenstein Jr.» (1974), com
Madeline Kahn e
Peter Boyle
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«O ABC do Amor» (1972), com
Woody Allen
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«ABC da Sedução» (2009), com
Katherine Heigl e
Gerard Butler
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«Veludo Azul» (1986), com
Dennis Hopper e
Isabella Rossellini
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«Doidos por Mary» (1992), com
Ben Stiller
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«Um Amor Inevitável» (1989), com
Meg Ryan e
Billy Crystal
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«Porky's» (1982), com
Kim Cattrall
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«Team America - Polícia Mundial», (2004)
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«Shoot'em Up - Atirar a Matar» (2007), com
Clive Owen e
Monica Bellucci
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«Shortbus» (2006), com
Sook-Yin Lee
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«Alguém tem que Ceder» (2003), com
Jack Nicholson e
Diane Keaton
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«Um Amor Inevitável» (1989), com
Meg Ryan e
Billy Crystal
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