Chris Pine é o eleito para ser o protagonista de uma nova versão de "O Santo" e está em negociações formais do contrato, confirmou a publicação especializada Variety.

O projeto é um reencontro do ator com a Paramount, estúdio que o tornou uma estrela em 2009 ao escolhê-lo para ser o Capitão Kirk na saga "Star Trek".

Embora as suas escolhas decarreira nem sempre tenham resultados famosos nas bilheteiras, Chris Pine é considerado um valor seguro na indústria graças à saga "Mulher-Maravilha" (cuja sequela está prevista para 13 de agosto) e recebeu excelentes críticas graças a "Hell or High Water - Custe o Que Custar!" e à minissérie "We Are the Night".

Quem também renova a ligação com o estúdio é o realizador eleito, pois Dexter Fletcher éjá esteve à frente do recente sucesso de "Rocketman", o "biopic" sobre Elton John.

Foi também ele que ficou encarregue da conclusão de "Bohemian Rhapsody", sobre os Queen, após o despedimento de Bryan Singer perto do final da rodagem.

Já existe um argumento de Seth Grahame-Smith, um escritor conhecido por "Diário Secreto de um Caçador de Vampiros" e "Orgulho e Preconceito e Guerra", mas que também escreveu o original "Lego Batman: O Filme".

Na produção da nova versão estará Lorenzo Di Bonaventura, ligado às sagas "Transformers" e "G.I. Joe", mas com a atual paragem de quase todos os projetos de cinema e televisão, não está definido quando poderá começar a produção de "O Santo".

Há vários anos que se arraste por Hollywood o regresso do charmoso Simon Templar, conhecido como O Santo, criado pelo escritor Leslie Charteris, uma espécie de Robin Hood dos tempos modernos que só rouba os criminosos. Em 2018, chegou a constar que o desejado para o interpretar era outro Chris, Chris Pratt.

Hollywood fez alguns filmes de segunda linha entre 1938 e 1941, mas a personagem tornou-se icónica graças a Roger Moore na televisão.

A série televisiva de culto produzida entre 1962 e 1968 foi transitando paulatinamente de uma série puramente policial para uma saga com contornos de aventura de espionagem, sempre com doses equilibradas de mistério e elegância, bem ao sabor da moda da época, criada pelo grande sucesso dos filmes de James Bond no cinema.

De facto, o seu impacto foi tão grande que Roger Moore acabou por suceder definitivamente a Sean Connery como o 007 em 1973.

Hollywood voltou a apostar numa nova versão em 1997 com Val Kilmer, mais focado na faceta de ladrão internacional e mestre dos disfarces, mas que foi uma desilusão nas bilheteiras e não conseguiu lançar uma nova saga.