
Co-produção envolvendo quatro países (Portugal, Brasil, França e Espanha),
«O Estranho Caso de Angélica», realizado em 2010, é também o único filme de um autor português incluído na programação do festival de Pequim, indicou a mesma fonte.
Cerca de 100 filmes estrangeiros – cinco vezes mais do que a quota anual de importação em vigor na China – vão ser exibidos no certame, entre 23 e 28 de Abril.
É «um festival sem prémios» e, além de exibir filmes que provavelmente não chegarão às salas chinesas, pretende servir como «plataforma de cooperação» entre produtores, académicos e animadores de certames idênticos.
Entre os filmes já anunciados, e por ora só disponíveis em DVDs piratas, figuram
«Cisne Negro»,
«A Rede Social»,
«127 Horas» e
«Indomável».
O Festival, organizado pela Administração Estatal da Rádio, Cinema e Televisão e o governo municipal de Pequim, assume-se como uma iniciativa «inovadora, aberta e orientada para o mercado».
Desde 2003, as receitas de bilheteira dos cinemas chineses subiram em média 35 por cento ao ano e em 2010 ultrapassaram os 10.000 milhões de yuan (1.086 milhões de euros), mais de 10 por cento dos quais facturados pelo filme de
James Cameron
«Avatar».
SAPO/Lusa
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