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"Capitão América: Admirável Mundo Novo" chega aos cinemas debaixo de pressão, não tanto por ser a apresentação de Anthony Mackie como o super-herói no grande ecrã, mas por um orçamento que inflacionou para 180 milhões de dólares com várias refilmagens e outros filmes da fase 5 do Universo Cinematográfico Marvel não terem cumprido as expectativas nas bilheteiras.
Mas segundo uma fonte da equipa envolvida nesta e noutras produções da Marvel, todos sabiam 'que provavelmente não seria um bom filme', descrevendo uma rodagem caótica e a 'mais tensa' onde trabalhou, com um jovem realizador Julius Onah perdido entre um Harrison Ford mal disposto e um argumento sempre a mudar.
"Trabalhei nas refilmagens. Acho que todos na equipa sabiam que provavelmente não seria um bom filme. Algumas das sequências de ação não eram credíveis. Tivemos muitas frustrações no set. Após o fim da rodagem principal, foi como: “Ah, vamos apresentar o líder da Serpent Society”. Entrava, depois não entrava e depois entrava outra vez. Isso é muito caro de fazer. Os meus colegas que passaram mais tempo do que eu em 'Admirável Mundo Novo' disseram 'Sim, esta foi uma produção realmente difícil”, descreveu a fonte à revista Vulture (acesso pago, via Screenrant).
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Descrevendo que a personagem de Harrison Ford, um general que se torna presidente dos EUA, é 'lida como uma alusão a Trump' ('um general muito poderoso que se torna uma espécie de fascista e transforma-se num furioso Hulk Vermelho'), esta fonte diz que os espectadores das sessões de teste não reagiram ao que estavam a ver e especula que isso pode estar relacionado com as conotações políticas, apesar de recordar que o filme recebeu luz verde muito antes de ser previsível a reeleição, a guerra em Gaza ou até a agudização das tensões na América.
Por Harrison Ford existe muita admiração pela carreira, mas descreve-se alguém com quem foi difícil trabalhar.
"Foi um dos artistas mais mal humorados com quem já lidei. O que foi triste. Sou um fã. Mas foi muito diva. Não sei se se recordam, mas teve um acidente de aviação. Não conseguia sequer levantar o braço esquerdo acima do peito. Tivemos que vestir um Harrison Ford de 80 e alguns anos num daqueles fatos de captura de movimentos. A mim pareceu-me que detestava e não queria fazê-lo. E quando Harrison parava, parava mesmo. Toda a gente tentava esforçar-se para o fazer feliz. Isso criou um ambiente de trabalho muito estranho", descreve a fonte.
O balanço de toda a experiência é pesado.
Concluiu a fonte: "As refilmagens fazem parte da produção de qualquer filme como este com um grande orçamento. Mas este não é o primeiro filme da Marvel. Sequências inteiras que filmámos não entram no filme, e isso é muito caro. Não vou dizer que o realizador não estava preparado para lidar com aquela produção. Basicamente, o problema era lidar com egos de primeira linha. Foi principalmente só o Harrison Ford. Portanto, isso foi um pouco dececionante. No fim das contas, foi a rodagem da Marvel mais tensa onde já trabalhei. Toda a gente se sentiu um pouco pressionada".
As primeiras reações a "Capitão América: Admirável Mundo Novo" foram divididas, com o público a reagir de forma mais positiva do que a crítica. No entanto, as projeções para as receitas de bilheteira no fim de semana de estreia na América do Norte foram revistas em baixo, de 90 a 100 milhões de dólares para 80 a 85 milhões.
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