Foi revelado esta segunda-feira o primeiro trailer de "Monstros Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore", o terceiro dos cinco filmes previstos sobre o que se passou cerca de 70 anos antes da saga "Harry Potter".

A estreia portuguesa exclusiva nos cinemas está anunciada para 7 de abril de 2022.

O estúdio norte-americano também divulgou a sinopse oficial: "O Professor Albus Dumbledore sabe que o poderoso feiticeiro de magia negra Gellert Grindelwald está a preparar-se para assumir o controle do mundo dos feiticeiros. Incapaz de detê-lo sozinho, confia a Newt Scamander a liderança de uma intrépida equipa de feiticeiros, bruxas e um corajoso Muggle padeiro numa missão perigosa onde vão encontrar velhos e novos monstros e entrar em confronto com a crescente legião de seguidores de Grindelwald. Mas com o que está em causa, durante quanto tempo Dumbledore pode permanecer à margem?".

Com Eddie Redmayne, Katherine Waterston, Dan Fogler, Alison Sudol, Ezra Miller, Callum Turner, Claudia Kim, William Nadylam e Kevin Guthrie, além de Jude Law como Dumbledore, as imagens já revelam a troca de Johnny Depp por Mads Mikkelsen como Grindelwald, depois do primeiro ter abandonado a produção em plena rodagem a "pedido" do estúdio após um juiz britânico ter decidido que a acusação de ser um "marido violento" num artigo do tablóide britânico The Sun era "substancialmente verdadeiro".

Outros problemas nos bastidores e o impacto da pandemia fazem com o filme chegue aos cinemas muito mais tarde do que estava inicialmente previsto.

A primeira data anunciada foi 20 de novembro de 2020, mas foi adiada para dar "aos cineastas tempo e espaço para permitir que a sua arte realmente floresça e entregue o melhor filme possível aos nossos fãs", explicou o estúdio em abril de 2019.

A declaração foi entendida como a confirmação da existência de preocupações comerciais e criativas com a saga de J.K. Rowling: "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los" rendeu 814 milhões de dólares a nível mundial em 2016, mas os sinais de alarme surgiram dois anos mais tarde com a sequela, "Os Crimes de Grindelwald", que só chegou aos 653,3 milhões.

A quebra foi principalmente notada nos EUA, onde as receitas caíram de 234 para 159,5 milhões, fazendo com que a saga tivesse de confiar no mercado internacional para continuar a justificar o gigantesco orçamento (acima dos 200 milhões).