Defensora ativa de um regime democrático e de políticas de não-violência na Birmânia,
Aung San Suu Kyi foi colocada em prisão domiciliária em 1989, recusando a liberdade em troca da saída do país. Desde então, foi sendo libertada e aprisionada, perfazendo cerca de 15 anos de cativeiro até à última libertação em Novembro de 2010. A sua fama internacional não parou então de crescer, tornando-se um ícone da luta pelos direitos humanos, que lhe valeu o prémio Nobel da Paz em 1991.

Michelle Yeoh aceitou interpretar Aung San Suu Kyi e sugeriu o nome de
Luc Besson como realizador, pelo facto do cineasta francês ter rodado vários filmes com protagonistas femininas fortes. A película centra-se não só na carreira política da ativista mas também na relação dela com o marido, o já falecido Michael Aris (interpretado por
David Thewlis), e nos sacrifícios pessoais que ela fez pela felicidade do seu povo.

Embora Aung San Suu Kyi tivesse sido libertada durante a produção do filme, Yeoh não conseguiu encontrar-se com ela. A 22 de junho de 2011, no dia em que chegou à Birmânia com esse objetivo, descobriu que estava numa lista negra do governo de Myanmar e foi imediatamente deportada, uma atitude recorrente em relação àqueles que são considerados críticos do regime.

«The Lady» tem estreia internacional prevista para 3 de novembro de 2011.

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