Há vários anos que a Netflix "persegue" o seu primeiro Óscar de Melhor Filme e o seu candidato mais forte parece ser "O Poder do Cão".

No último fim de semana, o 'western' revisionista realizado por Jane Campion com Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst, Jesse Plemons e Kodi Smit-McPhee, arrecadou mais dois prémios "Melhor Filme", atribuídos pelas associações de críticos de cinema dos estados norte-americanos do Kansas e Dakota do Norte, elevando para 21 o número de distinções máximas em relação a 2021.

Com 20 prémios, o recorde de "Melhor Filme" pertencia a "Roma", de Alfonso Cuarón, de 2018, que viria a ganhar o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Premiado com o Leão de Prata pela realização de Jane Campion no último Festival de Veneza, o impacto de "O Poder do cão" junto dos críticos contrasta com as audiências na Netflix: lançado a 1 de dezembro, ficou em primeiro lugar nos filmes mais vistos na semana entre 29 de novembro e 5 de dezembro, com 27,2 milhões de horas, descendo a seguir para o quarto lugar, com 13,28 milhões de horas, nunca mais regressando ao Top 10.

O filme segue a tendência de outros títulos de prestígio da plataforma, que conseguiu colocar na corrida ao Óscar de Melhor Filme "Roma" (2018), "Marriage Story" (2019), "Mank" (2020) e "Os 7 de Chicago" (2020), mas apenas viu entrar no Top 10 "O Irlandês", de Martin Scorsese (2019), atualmente em sexto lugar, com 214,570 milhões de horas.

A lista dos filmes originais mais populares de sempre da Netflix tem nas primeiras posições "Aviso Vermelho", "Não Olhem Para Cima", "Às Cegas", "Tyler Rake" e "Indesculpável".

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