«Estou muito sensibilizado e é algo que nunca esperei, não sou o melhor, sou sim o mais velho cineasta, e é só por essa razão que dão o meu nome a uma sala do São Jorge, o que vai deixar os meus bisnetos muito contentes», disse o realizador de 102 anos.

O presidente da Câmara de Lisboa,
António Costa, e
Manoel de Oliveira, acompanhado da mulher,
Maria Isabel Carvalhais, descerraram a placa com o nome do realizador que passa a encimar a entrada da sala 1 do São Jorge, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

A cerimónia, muito concorrida por personalidades da cultura, nomeadamente do cinema, começou pontualmente às 19:00.

A vereadora da Cultura,
Catarina Vaz Pinto, afirmou que esta é «uma homenagem da cidade [de Lisboa] e da câmara», festejando os 70 anos de actividade de Oliveira.

A obra de
Manoel de Oliveira «integra o nosso imaginário» (…) «nem sempre o reconhecimento da sua obra foi imediato mas é hoje reconhecido pelo mundo inteiro», disse a vereadora.

A autarca salientou ainda ser «uma homenagem simbólica num dos cinemas mais emblemáticos e com maior vitalidade» da cidade e por onde passam «todos os festivais cinema».

Após o descerramento da placa foi exibido na agora sala Manoel de Oliveira, o filme
«O Estranho caso de Angélica» (2010) co-produção luso-hispano-francesa do realizador portuense e que conta com os desempenhos de
Pilar López de Ayala,
Filipe Vargas e
Ricardo Trêpa, este último também presente no São Jorge.

Entre outras personalidades estiveram hoje no Cinema São Jorge a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa,
Simonetta Luz Afonso, os realizadores
João Botelho e
Lauro António, os actores
Leonor Silveira e
Luís Miguel Cintra, e a directora da Cinemateca Portuguesa,
Maria João Seixas.

SAPO/Lusa

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