'Os Goonies nunca morrem' e os planos para uma sequela também não.

Segundo o Deadline, foi dado um importante passo em Hollywood para desbloquear um projeto de que se fala há décadas com a contratação do realizador Potsy Ponciroli pelo estúdio Warner Bros. para escrever o argumento.

Como é habitual nesta fase, nada se sabe sobre a potencial história e nenhum realizador está formalmente envolvido, mas é destacado que já existe o de vários elementos-chave do filme original: o estúdio Amblin Entertainment, Steven Spielberg e Chris Columbus como produtores (o primeiro teve a ideia original, o segundo escreveu o argumento antes de se tornar conhecido como o realizador de "Sozinho em Casa" ou dos primeiros "Harry Potter") e ainda de Lauren Shuler Donner, a viúva do realizador Richard Donner (1930-2021), como produtora executiva.

Ligado à publicidade e videoclips, Potsy Ponciroli é reconhecido principalmente no cinema pelo elogiado "Old Henry" (2021), um 'western' com Tim Blake Nelson, e ainda "Greedy People" (2024), uma mistura de 'thriller' e comédia com Himesh Patel, Lily James e Joseph Gordon-Levitt, nenhum com lançamento nos cinemas portugueses.

Quando "Os Goonies" chegou às salas de cinema no verão de 1985, muitos desejaram fazer parte daquele grupo de jovens que embarcava numa espetacular caça ao tesouro ao longo de túneis, armadilhas e até um navio de piratas, sempre perseguidos por uma família de malfeitores.

Com Sean Astin, Corey Feldman, Josh Brolin, Martha Plimpton, Ke Huy Quan e outros jovens atores, o filme ficou no coração de milhões de espectadores e têm sido muitos os rumores de uma sequela.

Ao longo dos anos, Chris Columbus reconheceu que, apesar da vontade de todos em regressarem, tem sido muito complicado encontrar uma história que faça justiça ao legado do original.

No mesmo sentido foi Spielberg durante um encontro em vídeo organizado em abril de 2020, durante a pandemia, que juntou vários atores, Columbus, Donner e até Cyndi Lauper, que escreveu a memorável canção "The Goonies ‘R’ Good Enough".

Nessa altura, o realizador esfriou as expectativas, comentando que todos falavam muito do assunto e "a cada dois anos" surgia uma ideia nova, mas acabava por não ter força para avançar.

Acrescentava ainda que também não jogava a favor o facto de que os atores e a equipa fizeram um filme tão bom que tornava difícil encontrar uma ideia para a sequela que lhe fizesse justiça.