Ryan Reynolds tem um grande fantasma na sua carreira: chama-se "Green Lantern - Lanterna Verde".

O filme de 2011 em que era Hal Jordan, o primeiro humano recrutado pelo Corpo dos Lanternas Verdes para manter a ordem inter-galática e cujos superpoderes vinham de um anel, correu tão mal que ia acabando com a sua carreira, que só recuperou com o sucesso cinco anos mais tarde de "Deadpool".

Reynolds tem pedido desculpas várias vezes ao longo dos anos, mas esta quarta-feira (17), enquanto não chegava à HBO "Liga da Justiça de Zack Snyder" e para festejar o Dia de São Patrício, decidiu enfrentar o fantasma de frente e ver o filme... pela primeira vez. Reconfortado pelo álcool da sua marca Aviation Gin...

Mesmo que quisessem, muitos dos seus fãs não podiam fazer-lhe companhia, porque, com o próprio reconheceu, "parece que é a única porra de filme que existe que não está disponível em streaming em algum lado".

Mas o ator foi partilhando as reações, como "Cena trágica de infância em flashback a matar um amado pai. Projetada para incutir um nível de profundidade e empatia muito forte pelo nosso herói. A Disney aperfeiçoou esta ação".

Reynolds até reparou que entrava no filme Blake Lively, com quem viria a casar em 2012.

Entre elogios específicos ou coletivos aos colegas ("Há muitos atores de grande talento no filme. Nem sempre usados da melhor forma, mas mesmo assim, atores de grande talento"), no fim ficou o veredito e uma nota de ironia.

"Talvez seja o Aviation Gin a falar, mas não há que ter medo do 'Green Lantern'! Centenas de técnicos incríveis e atores fizeram um trabalho espantoso — e embora não seja perfeito, não é uma tragédia. Da próxima vez, não vou esperar uma década para ver", comentou.

Nos comentários, houve fãs com mais memória ainda lhe responderam que era mesmo do Aviation Gin pois o filme não tinha salvação.