Depois do sucesso que foi "Knives Out" em 2019, Chris Evans e Ana de Armas voltaram a juntar-se este ano em "Ghosted", mas o resultado não foi o esperado.

Quem o admite é o próprio Chris Evans numa entrevista dada à GQ antes do início da greve dos atores de Hollywood sobre a sua carreira já com 20 anos em Hollywood.

"Rapaz conhece rapariga. Rapariga corta repentinamente a comunicação sem aviso. Rapaz envolve-se numa rede de espionagem internacional" era a descrição oficial da comédia de ação lançada no final de abril pela Apple TV+.

A história escrita por argumentistas de "Homem-Aranha: Sem Volta a Casa" e a dupla de "Deadpool" andava à volta de Cole, o tal "rapaz", que caia completamente pela enigmática Sadie, a tal "rapariga", e decidia ir à sua procura em Londres depois de ela cortar toda a comunicação.

No segundo e intenso "encontro", Cole descobria que Sadie é uma agente secreta e, quando dava por isso, estava no meio de uma aventura internacional para salvar o mundo.

O filme foi arrasado pela maioria dos críticos, embora a plataforma tenha anunciado que foi o seu filme original mais visto de sempre nos seus primeiros dias de lançamento.

Explicando o que o conquistou para "Ghosted", Evans disse que "pareceu um daqueles filmes que havia quando estava a crescer e provavelmente já não vemos muito hoje em dia. E a questão é se o público já se cansou ou não desse tipo de filmes".

"Eu não achava que os espectadores se tinham cansado e ainda penso que não é o caso [...] Tecnicamente, acho que nos correu bem, em termos de audiência", acrescentou.

"Os críticos não gostaram. Mas isso é mais culpa do filme do que do apetite do público. Acho que o apetite existe, se for feito como deve ser. Poderíamos ter sido melhores", reconheceu.

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