Após dois anos de adiamentos por causa da pandemia, "Top Gun: Maverick" chega esta semana aos cinemas.

A expectativa é grande: Hollywood e os cinemas apostam que a estreia seja um momento decisivo para a recuperação das bilheteiras no pós-pandemia, até agora dominadas principalmente pelos super-heróis.

Da antestreia mundial a bordo de um simbólico porta-aviões em San Diego ao Festival de Cannes, de uma sessão em Londres com a presença de membros da Família Real britânica a outra antestreia no Japão, Tom Cruise tem sido incansável na promoção da sequela do icónico filme de 1986 que o tornou uma super estrela de cinema.

E 36 anos depois e com um orçamento acima dos 170 milhões de dólares, a expectativa é que "Maverick" venha a ser a maior estreia da sua carreira, ultrapassando facilmente os 64,9 milhões arrecadados por "Guerra dos Mundos" em três dias em 2005 e os 61,2 milhões de "Missão: Impossível - Fallout" em 2018 (os valores não estão ajustados à inflação).

O TRAILER DE "TOP GUN: MAVERICK".

Lançado em 4727 salas nos EUA e Canadá, o maior lançamento de sempre e com pré-estreias a partir das 15h00 de quinta-feira, a previsão é que vá arrecadar pelo menos 92 milhões de dólares nas bilheteiras em quatro dias, que correspondem ao fim de semana prolongado que inclui "Memorial Day", o feriado homenageia os militares americanos que morreram em combate.

Beneficiando de 97% de críticas positivas no Rotten Tomatoes, da popularidade de Cruise e da nostalgia em relação ao primeiro filme, muitos analistas acreditam que a sequela vai convencer até as pessoas que não costumam ir habitualmente ao cinema e a previsão é conservadora, apontando para um valor acima dos 100 milhões, ainda que os estudos que servem de base se tenham mostrado pouco fiáveis durante a pandemia. Os responsáveis das salas mostram ainda mais entusiasmo e pensam em receitas acima dos 125 milhões.

Todos estes valores ficam abaixo das estreias de vários títulos da Marvel e outras grandes produções de Hollywood, mas Tom Cruise não costuma ser associado a aberturas arrasadoras, nem mesmo na saga "Missão: Impossível": em vez disso, os seus filmes duram e duram nas bilheteiras, fim de semana após fim de semana.

A grande questão é se os espectadores mais velhos (e os jovens de 1986) colocam de parte a sua relutância em regressar às salas e aparecem no primeiro fim de semana. A outra dúvida é como responderão à sequela de um filme com 36 anos os adolescentes que agora vão ver filmes de super-heróis.

No mercado internacional, "Top Gun: Maverick" será lançado em 62 mercados, incluindo Portugal. A estreia na China ainda não foi confirmada e a Rússia não está nos planos por causa da sua guerra com a Ucrânia. Mercado muito importante para Tom Cruise, o filme só chega à Coreia do Sul daqui a duas semanas por causa da pandemia.

Também aqui a estrela Tom Cruise deverá ter boas notícias: a previsão é que a estreia global ultrapasse os 180 milhões de dólares, o que bateria os 172,3 do recorde estabelecido por "A Múmia" em 2017 (valor que incluía China e Rússia).

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