Rush, que nega as acusações, renunciou ao cargo na AACTA, que presidiu por vários anos, afirma a organização em comunicado.

"A AACTA confirma a decisão de hoje de Geoffrey Rush de se afastar de forma voluntária do cargo de presidente da Academia, e aceita e respeita a sua decisão", diz o texto.

"Estamos muito preocupados com a situação e apoiamos um procedimento que respeite tanto o direito de Geoffrey à presunção de inocência e a um processo justo, como também a boa gestão da direção nestas circunstâncias", acrescenta, sem dar detalhes.

Rush, de 66 anos, pediu a demissão depois de a Companhia de Teatro de Sydney ter revelado, na semana passada, que havia recebido uma denúncia a acusar o veterano ator australiano de "conduta imprópria" quando trabalhava na empresa.

Não foram divulgados detalhes sobre o tipo de comportamento ou a pessoa que apresentou a queixa, mas a imprensa australiana indicou que as acusações estariam relacionadas com o período em que Rush atuava em "Rei Lear", em 2015 e 2016.

Num comunicado divulgado pela rede ABC, Rush disse desconhecer os detalhes das acusações contra ele.

"Desde o momento em que soube dos rumores de denúncia, falei imediatamente com a direção da Companhia de Teatro de Sydney para pedir um esclarecimento dos detalhes do comunicado. Eles negaram-se a dar-me detalhes", disse.

Rush ganhou o Óscar de Melhor Ator em 1997 por seu papel em "Shine - Simplesmente Genial", e é um dos poucos intérpretes a ter sido premiado com o Emmy e o Tony.

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