O programa, com a duração de uma semana, inclui uma seleção de longas e curtas-metragens e documentários de Portugal, Brasil, Moçambique, produzidos entre 1999 e 2020, e vários debates.

O acesso será disponibilizado por um link colocado no próprio dia na página do festival (https://www.festival-utopia.org/), com exceção do filme “Pureza”, do brasileiro Renato Barbieri, no dia 27 de novembro, que requer registo prévio devido ao limite no número de espectadores.

A primeira sessão, no sábado à noite (hora de Londres), pretende mostrar o “olhar de seis realizadoras de Portugal e do Brasil”, três de cada país, seguida por uma conversa com Leonor Noivo, Margarida Leitão, Ana Flávia Calvacanti e Mari Moraga, moderada pelas organizadoras do festival, Érica Faleiro Rodrigues e Fernanda Franco.

No domingo, a sessão da tarde e destina-se a um público infantil e jovem, tendo os filmes sido escolhidos pelos responsáveis do MONSTRA - Festival de Animação de Lisboa, e à noite, o MOTELX, Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, apresenta as "melhores curtas dos últimos seis anos do festival”.

Durante o resto da semana, haverá sessões dedicadas ao Cinema Pernambucano, Cinema em Moçambique, Cinema Político, à obra do realizador Manuel Guimarães e compilações sobre os temas "Experimentações e Cosmovisões", "Videogames e Realidade Virtual” e "Arte no Ecrã”.

O festival encerra a 28 de novembro com um debate sobre o cinema português e a apresentação das oito curtas finalistas e anúncio da curta vencedora do Prémio Noémia Delgado.

A competição internacional, na primeira edição, foi aberta a "estudantes de imagem em movimento" em países de língua portuguesa com filmes até 15 minutos realizados entre 2017 e 2020, sendo o vencedor premiado com 350 euros.

O júri é composto pelos portugueses Leonor Noivo, Margarida Gil e Rui Simões, pelas brasileiras Adriana Dutra, Paula Barreto e Viviane Ferreira e pelo moçambicano Licínio Azevedo.